domingo, 19 de janeiro de 2014

MAIS UM PRÊMIO PARA UM CAMPEÃO

 


  
   O meu amigo professor, poeta e escritor Carlos Alberto Cavalcanti acrescentou mais mais um prêmio em sua já vasta lista de conquistas. Não poderia deixar de publicar essa notícia, ainda quentinha.

    A matéria foi publicada no Jornal Folha do Espírito  Santo e o conteúdo segue abaixo para conferência dos leitores deste blog. Esta é uma forma de abraçar meu amigo poeta e dizer mais uma vez, meus parabéns. Que venham outras conquistas!.


                          JORNAL FOLHA DO ESPÍRITO SANTO
                              Lara Carlette -  em 14/01/2014

VENCEDORES DO III CONCURSO DE SONETOS 'BENJAMIM SILVA' - 2013

    A Academia Cachoeirense de Letras divulgou nesta terça-feira, 14, o resultado Final do III Concurso de Sonetos “Benjamim Silva”, realizado pela Academia Cachoeirense de Letras – Cachoeiro do Itapemirim – ES, edição 2013. O concurso tem, como objetivo, incentivar e divulgar a produção literária e, principalmente, despertar o gosto pela linguagem escrita e em verso. 

    Os sonetos foram julgados por uma Comissão constituída por Membros Efetivos da Academia e intelectuais por ela convidados. O vencedor, em âmbito nacional, foi o pernambucano de Arcoverde - PE, poeta Carlos Alberto  de Assis Cavalcanti, com o texto: “Vox Populi”. 
 Na esfera estadual, Humberto Del Maestro, de Vitória - ES, foi o vencedor com o título: “Formas”. Já no âmbito municipal, Ana Clara dos Santos venceu com o título “A mal amada”. Em breve, será divulgada a  data da solenidade de premiação.

 
imagem ilustrativa para esta postagem  


VOX POPULI
Carlos Alberto Cavalcanti
  
“Verás que um filho teu não foge à luta”,
assim desperta a massa em cada esquina,
e se levanta e marcha, resoluta,
liberta a voz refém da vil surdina.

Soa, com destemor, voz matutina,
e grita aos quatro ventos, impoluta,
contra o cartel das aves de rapina
que tira o pão da boca e ao povo enluta.

Mas, das ruas, o povo, encorajado,
transforma seu protesto num cajado
com que combate aos lobos de plantão.

E da voz sai o cântico retido:
“Povo unido, jamais será vencido”,
                                      gritam todos em cívico arrastão! 
  





quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O NOVO LIVRO DO DR. MANOEL MODESTO - MAIS UM FILHO VEM A LUZ.



      Parabenizo o colega escritor Dr. MANOEL MODESTO, pelo seu terceiro livro que está prestes a ser lançado, pela Companhia Editora de Pernambuco – CEPE. O livro tem por título “INCONSTITUCIONALIDADE LATENTE DO STF NA QUESTÃO DO CASAMENTO HOMOAFETIVO” e desta feita o Dr. Manoel entra no ramo científico do Direito Constitucional, analisando com muita profundidade um tema muito polêmico e atual, com destaque para os papéis do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. 

      A pedido do amigo escriba li os seus rascunhos e me deparei com uma análise profunda do tema, sob o prisma da Constituição Federal e demais leis vigentes no país.

      Dr. Manoel faz uma análise sobre a origem da família desde os tempos mais remotos até os dias atuais, usando a sociologia, a psicologia, o direito civil e constitucional e traz para os estudantes de direito ou que tenha interesse em ingressar nessa seara um profundo estudo cientifico que com certeza trará muito debate e discussão sobre o assunto. No entanto, o livro não é só recomendado para os estudantes de Direito, mas para todo aquele que tem interesse em se aprofundar sobre o tema analisado, como disse o próprio escritor, de forma profunda e despida de qualquer tipo de preconceito.

        O lançamento está previsto para a última semana do mês vigente e com certeza será um evento exitoso e contará com a presença dos amigos do escritor e de toda sociedade buiquense.

       O meu voto é de muito sucesso e desde já apresento meus parabéns ao colega escriba que há décadas usa a arte da escrita para defender sua terra e sua gente.

sábado, 11 de janeiro de 2014

AS DUAS JANELAS – UMA AO NASCENTE E OUTRA AO POENTE


Vista interna do primeiro andar da residência deste blogueiro (para o nascente)

          Há muitos anos gostamos de realizar, semanalmente uma celebração que denominamos “Culto Famíliar“. No sábado pela manhã, dia que estamos todos disponíveis, nos reunimos na sala principal do primeiro andar, eu, minha esposa e nossos três filhos e aqui, de maneira informal conversamos sobre a vida, Deus, os estudos, a vida em geral. Lemos textos da Bíblia, cantamos algumas canções cristãs, tanto evangélicas quanto católicas e ao final, fazemos uma reflexão. A duração mínima do culto é de uma hora, mas as vezes o “clima “ está tão gostoso que a gente ultrapassa.   

            Na manhã de hoje, como de costume, a reflexão foi sobre a vida. Aproveitei as paisagens naturais de nossa casa para ilustrar a mensagem. Olhando do primeiro andar para o lado nascente (frente da minha casa), temos uma vista linda. Vemos alguns telhados e ao longe muitas árvores e parte do antigo colégio da freiras, onde estudei durante a minha infância. Olhando para baixo avistamos dezenas de crianças que se reúnem para jogar, andar de bicicleta e as vezes fazer aquele barulhão danado, próprio de crianças reunidas. Símbolo de vida, alegria, movimento, esperança...  
 
            Já na janela de trás desta mesma residência, vemos ao lado poente, um verdadeiro contraste com a cena anterior. É que há poucos metros fica o cemitério público municipal, com sua capela, tumbas, cruzes e seu silêncio insidioso. Símbolo de morte, solidão e tristeza...

            Foi baseado nesses dois cenários que refleti junto com minha esposa e meus três filhos sobre a realidade da vida. Em vários momentos ela pode ser comparada com a janela da frente. São os momentos de alegria, de conquistas, vitórias, saúde e satisfação. Entretanto, sabemos que no percurso da vida, as vezes atravessamos momentos de dificuldades, angústias, derrotas, doenças e, nestes a vida pode parecer  com  a visão da janela de trás, quando aparentemente estamos sós, com nossas dores e angústias. No entanto, esses momentos são passageiros e ao final sempre conseguimos nos mover para o cenário do nascente com seu brilho e seu renascer diário.

         Sabemos que estamos aqui de passagem e temos que fazer o possível para sermos e fazermos nossos semelhantes felizes. 

         Humildade, serenidade, respeito, compreensão e amor são atitudes e armas que nos ajudarão nessa caminhada. Em nosso andar precisamos da ajuda de Deus e da mão amiga dos nossos semelhantes para atravessarmos a estrada. Em muitas oportunidades precisaremos também estender a mão e o ombro para aqueles que precisam de nós, fazendo isso não por obrigação, mas como reconhecimento de que diante de Deus somos todos iguais e o nosso pai verdadeiro quer que seus filhos vivam em harmonia. 

            As vezes essa harmonia tende a ser quebrada pelas divisões e entendimentos religiosos, pelas agremiações políticas ou qualquer outro vendaval provocado pelo ser humano, mas a depender do nosso equilíbrio a nossa intimidade com o Pai, essa comunhão não virá a ser quebrada.   

            Em momentos como esses é preciso voltar a ser criança de novo, lembrar daquele tempo que a gente se ajoelhava no pé da cama, cruzava as mãozinhas e depois da oração noturna, dizia: “A bênção papai do céu”, e dormia tranquilo e seguro na companhia dos pais terrenos, dos irmãos, dos anjos e santos de Deus.  
            E desta forma, após cantarmos várias canções cristãs e lermos a meditação da manhã, oramos uns nos outros, pai com filhos e esposa, nos abraçamos, nos beijamos e dizemos a Deus: MUITO OBRIGADO SENHOR POR MAIS UMA SEMANA....


            Por fim, fica a lição: A nossa vida tem duas janelas. Que possamos enxergá-la pelo lado nascente. Lembrando que mesmo vindo a escuridão da noite, ninguém poderá impedir o amanhecer. O sol sempre renascerá.