sábado, 30 de setembro de 2023

O SONHO QUE TIVE A NOITE

 

      Neste momento, fazendo um "tour" em meu computador encontrei essa matéria, que já foi publicada neste blog no dia 02 de abril de 2020, com o título "Sonho de um adolescente" e que resolvo republicar nesta data, alterando apenas o título e as imagens, porém, mantendo o conteúdo integralmente.

        Na manhã de hoje (02-04-2020), vasculhando meus pertences, encontrei dentro de um livro, uma folha datilografada, na época que trabalhava no cartório do velho Xéu. Nessa folha escrevi um sonho que tive na madrugada de 27 de maio de 1987. Como achei interessante aquela experiência resolvi registrar numa folha, e agora,  passados mais de 30 anos, publico neste site cultural, para aqueles que apreciam a arte de sonhar, lembrando que o sonho foi verdadeiro e que naquela época contava com apenas 23 anos de idade, morava sozinho na casa que é vizinha de D. Cóca de Maria Joaquina. Doce lembrança:

                                       “O SONHO”

              Fui para a cama exausto pelo cansaço de mais um dia de trabalho. Todo meu corpo reclamava e pedia descanso, pois havia trabalhado muito nos últimos dias. Não demorou muito para que eu adormecesse, e para suavizar o meu cansaço, sonhei. Se foi só um sonho ou algo fora da realidade não importa. De uma coisa tenho certeza, foi um sonho que todos desejariam, passando da utopia para a realidade....

            Era bem cedinho. A chuva caia fortemente em toda a cidade. O vento soprava tão valente que causava medo na população daquela pequena cidade, na qual eu não conhecia ninguém, aliás, nem sabia como havia chegado ali. Só que em meio àquela chuva e ventos, alguém bateu à porta. Era uma criança que eu não conhecia, me chamando para dar uma olhada na cidade. De início tive receio, mas acabei aceitando o convite. Segurei na sua mão e saímos a passear pelas ruas e avenidas daquela pequena e bonita cidade.

                  A chuva havia cessado e o sol começava a soltar seus raios por trás dos montes, enquanto a criança me conduzia a um campo coberto de muitas flores, das mais diversas cores e perfumes. Borboletas e pássaros festejavam a natureza, bailando e visitando cada botão que desabrochava naquele bonito jardim, enquanto meu coração explodia de emoção. Aquele forte sentimento vinha de dentro do meu mais profundo ser. Até o ar que eu respirava era mais leve. Um verdadeiro paraíso.      

               De repente aquele pequeno ser me conduziu à uma praça, onde havia um parque de diversões, com centenas de crianças entoando uma canção de melodia não muito estranha, me dando boas vindas.

- Venha! Disse uma criancinha, em companhia de um pequeno grupo, que saia pelas ruas da cidade, mais parecida com um paraíso terreno. 

             As pessoas se abraçavam, cantavam e sorriam, demonstrando imensa felicidade.

- Venham, venham ver a guerra! Gritou outra criança, que pegou em minha mão e me conduziu em um grande campo, onde tanques, aviões e armas estavam sendo preparados para entrar em ação. Mas aquele pequeno ser me dizia para não temer, pois tudo ia acabar bem.

                   Instantes depois as ruas estavam repletas de gente e para surpresa minha, a guerra teve início, só que era uma guerra diferente. As armas que abasteciam os tanques eram flores. Cada soldado trazia nas mãos grande ramalhetes de rosas e bolsas plásticas cheias de balas de chocolate para todos os presentes. Carrinhos de algodão doce e pipoca se espalhavam pela cidade, milhares de balões invadiam o céu azul, subindo e colorindo o universo. Enquanto isso, uma grande orquestra filarmônica executava as mais lindas canções que os ouvidos humanos jamais escutaram. A felicidade reinava em todo lugar.

                  Em outra avenida, na calçada de um colégio, um jovem de barba e óculos arredondados tocava violão e cantava uma canção falando de paz e harmonia, acompanhado de três amigos. Os quatro usavam trajes de uma famosa banda inglesa.      

                 Um senhor de meia idade, trajando botas, paletó e chapéu, calças sustentadas por um suspensório, oferecia sua bengala para auxiliar um velhinho atravessar a rua, enquanto o grande herói das crianças, Tarzan caminhava livremente pelas ruas da cidade, carregando no ombro o sua amiga de aventuras, a macaca Chita.       

             Mais adiante pais e filhos se abraçavam, enquanto a população dava liberdade aos pássaros que antes mantinham presos em gaiolas.

               Presídios e hospitais foram se transformado em abrigos. Ninguém mais necessitava de médicos, nem de policiais ou de magistrados, pois a paz agora reinava, de fato.

               De repente o planeta terra já não tinha divisões e o mundo parecia apenas um pomar.  Tudo era possível acontecer, desde que fosse para o bem da humanidade.

              A tarde ia morrendo e quando aquela criancinha me chamou para que eu conhecesse mais um ponto daquele pequeno paraíso. Ouvi um choro infantil e me acordei. Era a criança da casa vizinha que havia acordado, e chorando, chamava por sua mãe.

                   Voltei a realidade, e como diz Roberto Carlos, na canção “O sonho que tive a noite”, sentei-me na cama e: (...) fiquei tanto tempo pensando, em tudo que tive sonhando e por um momento pensei ser verdade o sonho que tive, o sonho que tive...”

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

MAIS UMA SEXTA-FEIRA NA COMPANHIA DO POETA CARLOS ALBERTO

 

Chegada mais uma sexta-feira, dia de nos deliciarmos com novas trovas e poesias do professor Carlos Alberto, cuja "cisterna" não cessa de minar sequer um dia. Eis as de hoje!

 









quarta-feira, 27 de setembro de 2023

MAIS POESIAS DA NOSSA TERRA

      Hoje é quarta feira, dia de nos deliciarmos com novas poesias dos nossos queridos inspirados poetas da terra.

    Mais uma vez conheceremos as criações do nosso Vanaldo Pereira, conhecido como "Doutor de Zezinho Dentista", que nos brinda com duas lindas poesias, dentre elas "Cada minuto que passa", com a qual muito me identifiquei, acredito que por causa da idade que avança a cada dia.

     Depois conheceremos mais duas da nossa querida Irivanize Albuquerque. São Elas: "Duelo" e "Levarei", que como belas canções românticas, penetram nossos sentidos, tornando a vida mais bela e ao mesmo tempo reflexiva.     

     Por fim, nos deliciaremos com três inspiradas poesias do nosso amado "Zé Ives": "Galã", que nos remete ao tempo da mocidade, "Asas da imaginação",  e  "Céu Azul".   

Sem muitas delongas, vamos às poesias! 

                                                                      VANALDO ARAÚJO


                                                                          IRIVANIZE ALBUQUERQUE


J                                                             JOSÉ  IVES ALBUQUERQUE









quarta-feira, 20 de setembro de 2023

MAIS UMA QUARTA-FEIRA COM NOSSOS POETAS DA TERRA

 

Eis mais uma quarta-feira com os nossos poetas. Hoje conheceremos novos trabalhos do poeta buiquense, residente em Arcoverde, Ze Ives e das poetizas Rosa Ramos e Márcia Marina. Esse povo respira poesia, por isso sempre tem algo novo a nos mostrar. Confiram as de hoje!.

  

 







sexta-feira, 15 de setembro de 2023

SEXTA-FEIRA É DIA DE POESIA NO CAÇUÁ NO PROFESSOR CARLOS ALBERTO

 

Conforme já estamos habituados, chegamos a mais uma sexta-feira. Na maioria das cidades interioranas acontece a feira livre, dia de comprar frutas verduras, carnes, etc. Num tempo não muito distante era  também dia de assistir ao vivo, cantadores, emboladores de coco, repentistas, vendedores da "correia de cobra" e também grande trovadores declamando poesias, principalmente de cordel e muitas outras artes que o tempo de alguma forma vem tentando apagar.  Conforme disse anteriormente, em nossa página, a feira é diferente. Ela traz poesias da melhor espécie, e sempre novinha, como as frutas lá da feira. O melhor é que ninguém precisa pagar para consumir, e ainda pode enviar para os seus amigos. É o que peço agora, ao mesmo tempo em que apresento a todos novas criações do nosso querido professor e exímio poeta Carlos Alberto:

         



quarta-feira, 13 de setembro de 2023

POETAS DA MINHA TERRA. CADA VEZ, MELHOR

  


Pois é meus caríssimos seguidores, o tempo não espera por ninguém. Ele tem pressa de seguir, e esse tema foi "poetizado" pelos nossos trovadores, como vocês poderão conferir na postagem de hoje. "A vida escorre dos dedos" é um alerta do nosso querido Vanaldo Araújo. Enquanto isso nosso poeta Zé Ives nos lembra num verso inicial: "Numa carreira danada" e conclui declarando "deixa o tempo ir embora". 

   Para mudar de tema, conheceremos o romantismo atemporal da brilhante Irivanize Albuquerque, que nos brinda com suas poesias. Destaco a  que tem o titulo "Sorte", que é o que  estamos precisando atualmente. Vamos iniciar hoje com ela, Irivanize.  Depois veremos três novas de Vanaldo Araújo, e por último é a vez do talentoso e inspirado Zé Ives.  






 

sábado, 9 de setembro de 2023

MAIS UMA DICA DE LEITURA:"O GRANDE AMIGO DE DEUS", DE TAYLOR CALDWELL

         Na noite de 31 de agosto do corrente ano conclui a leitura de mais um clássico da literatura internacional. Trate-se do best seller “O GRANDE AMIGO DE DEUS” da escritora Taylor Caldwell. Já havia lido recentemente outro romance dela, intitulado “Médico de homens e de almas”, que narra a história de São Lucas.

          O romance que acabei de ler agora, contém 700 páginas, foi a 25ª edição, é da Editora Record e foi traduzido para o português por Octávio Alves Velho e José Sanz, sendo que a escrita original ocorreu no ano de 1970. 

           Trata-se de um romance biográfico cristão que narra com riqueza de detalhes a vida de um dos maiores expoentes do evangelho de Jesus Cristo, conforme descrito no novo testamento. A vida de Saulo de Tarso um dos grandes perseguidores da igreja cristã, justamente quando a mesma começava a se formar. O judeu, que também era romano, grande poliglota do seu tempo, que foi criado e educado no rigor da lei dos fariseus, depois do ter um encontro milagroso com Jesus quando estava a caminho de Damasco, converteu-se à fé cristã e foi transformado no apóstolo Paulo, passando de perseguidor a perseguido e levou a mensagem do evangelho à praticamente todas as nações de sua época.    

          Confesso que quando iniciei a leitura esperava uma obra mais voltada ao aspecto místico ou religioso, no entanto, quase metade do livro nos remete à infância, adolescência e juventude de Saul de Tarshich (nome de Paulo no romance), como uma biografia escrita por quem viveu ao lado do personagem, percorrendo cada passo, de alguma forma tornando a leitura até cansativa, dada ao uso intenso de detalhes mínimos dos personagens, descrição de paisagens, etc. (Tem momentos que o leitor se sente presente em Jerusalém, Roma ou na Grécia, dada às riquezas de detalhes como a autora narra essas paisagens), entretanto, quando nos aproximamos da metade do livro conhecemos muito das tradições judaicas, suas festas, culinária e religiosidade, inclusive as relações de Paulo com as autoridades romanas, os parentes fariseus (que tinham uma mentalidade mais religiosa) e os saduceus (que estavam mais preocupados com a política). Embora houvesse muita intolerância e desconfiança mútua entre esses grupos, se tornaram aliados em seu ódio comum contra Jesus.

            O livro narra também a amizade de Paulo com Gamaliel,  um rabino judeu muito conhecido e influente fariseu, mestre da lei e respeitado pelo povo. Era membro do sinédrio judaico, despido de  preconceitos e tinha como característica a prudência. Foi um personagem muito importante na vida do apóstolo Paulo. Destaque também merece a vida conflituosa, a frieza e o distanciamento de Paulo com o seu genitor.

          Outro personagem que também merece destaque na obra é José de Arimatéia, homem culto, rico, senador e membro do sinédrio – colégio dos mais altos magistrados, que formava a suprema magistratura judaica.

          A obra é composta de 700 páginas, espalhadas em 54 capítulos.

         Durante a primeira parte nos deparamos com um Saulo altamente zeloso de sua antiga fé judaica; em algumas cenas até chato e insuportável, o dono da razão. Não aceitava que Jesus era o Messias enviado por Deus.

          Algo que a escritora narrou de maneira magistral, foram as cenas de um Saulo, tanto frio quanto insuportável com relação ao Senhor Jesus Cristo e seus seguidores. Comportamento que foi totalmente transformado após sua conversão através da experiência no Caminho de Damasco.

        Outra cena que merece destaque é a morte de Estêvão, que contou com o aval de Saulo de Tarso.

         Jesus, o Cristo, aparece apenas de relance em algumas cenas,  já que o personagem principal é  Saulo de Tarso (Paulo). Tem cenas que Saulo presencia Jesus curando pessoas na praça, conversando com populares; e antes de ter o encontro marcante que mudou sua vida, teve visões noturnas que o perturbaram durante um bom tempo, antes de sua conversão.

           Depois de convertido Paulo torna-se amigo de Barnabé, companheiro de Lucano (Lucas) e passa a ser um dos maiores disseminadores da fé cristã, mesmo enfrentando perseguições, tormentos e prisões.

         O que posso resumir dessa obra é mais uma demonstração da vida humana, recheada de dúvidas, questionamentos e fraquezas, mas acima de tudo, o chamado divino para uma grande obra. Somente através da fé alguém  de sã consciência, poderia imaginar que alguém, descendente de família rica, advogado, poliglota, erudito, enraizado desde criança em sua antiga fé, perseguidor da igreja cristã ainda em formação, viria a se tornar justamente no maior mensageiro desse novo caminho.          

          O que me chamou a atenção também foi a conclusão do livro, pois termina aparentemente “sem concluir”, deixando um gostinho de “quero mais”. Não fala sobre o naufrágio que Paulo sofreu quando foi enviado para a Itália, os perigos enfrentados na viagem, a ilha de Malta, conforme descrito no livro de Atos dos apóstolos; no entanto é um livro que recomendo a todos que apreciam uma boa leitura, principalmente para aquele que se interessam pela cultura grega, judaica e romana, ou que cultivam a fé cristã.        

          Quando concluo a leitura de uma obra e sinto que a mesma foi importante, gosto de fazer uma publicação como dica de leitura, e para incentivar os interessados deixando-os curiosos, selecionei algumas frases da obra, que merecem destaque:

Sobre a autora – Taylor Caldwell. Nascida Janet Miriam Holland Taylor Caldwell foi uma escritora britânica, de ficção,  muito popular. Nasceu  em 07 de setembro de 1900, em Manchester, Reino Unido, e faleceu em 30 de agosto de 1985, em Greenwich, Connecticut – EUA. Escreveu mais de quarenta obras, boa parte considerados best sellers.  

 

                   FRASES OU DIÁLOGOS DO LIVRO “O GRANDE AMIGO DE DEUS”:

 

“A igreja sobreviveu aos inimigos externos – que foram os menos importantes – e seus inimigos internos, que foram os mais desastrosos e poderosos (...) assim sobreviverá agora, finalmente purgada dos “dissidentes” que nunca foram de fato cônscios de sua fé...”. Página 13.  Palavras da autora no prefácio da obra.

 

“Nenhum homem fala a mesma língua de outro, pois a história de cada um é unicamente sua e ele adota palavras diferentes da sua própria experiência de vida, que não  pode ser a de outro homem”. Página 56.

Fala do personagem grego Aristo, conversando com Saulo.

 

- Saul, você é meu filho, eu o gerei e o que você fez ou fará, será parte do meu próprio ser...mas recorde sempre que Deus não despreza um coração contrito”. Página 118.

Fala do personagem Hillel, pai de Saulo, em conversa com o filho.

 

“...Um amigo, mais moço ou mais velho, frequentemente tem uma visão mais profunda e afetuosa do seu coração e pensamentos que um filho, pois a afinidade não é um problema de sangue, mas de espirito. Bendito um homem que descobre no filho um amigo!. (Pág.222).

Fala do personagem Gamaliel, conversando com  Hillel, pai de Saulo ou Paulo de Tarso.

 

 “...mas a dor de viver é muito pior que a dor da morte e toda dor é inevitável”. (Página 225).

Fala de Gamaliel, em conversa com Saulo.

 

“...Nenhum homem nascido de mulher é feliz e se ele disser que é, está mentindo ou enlouqueceu. Nem está eternamente salvo, pois o mundo muda constantemente (...)”  Página 249,

Fala do personagem Reb |saac, em conversa com Hillel, pai de Saulo.

 

“Odiamos e condenamos nos outros tudo o que está realmente oculto em nós mesmos”. (Página 327).  

Fala do personagem Gamaliel, em conversa com Saulo.

 

“Preferimos castigar e denunciar nosso irmão e acusar das vilanias existentes em nós” – Página 327.

Fala do personagem Gamaliel, em conversa com Saulo.

 

“Há homens que só se sentem felizes quando gozam seu próprio sofrimento” (Página 337).

Fala do personagem Gamaliel, em conversa com Saulo.

 

“Deus manda para cada povo a Sua revelação, de acordo com a sua natureza e capacidade de compreendê-la em seus próprios termos e almas. Embora tenha sido dito que todos os homens são iguais, isso não é inteiramente verdadeiro, pois um homem é diferente do seu irmão...”. (Página 505).

Fala de José de Arimatéia em conversa com Saulo de Tarso.

 

“O mundo dos homens sempre foi escravizado, oprimido por alguma nação poderosa, ou então por seu próprio governo” (Página 507).

Fala de José de Arimatéia em conversa com Saulo de Tarso.

 

“A verdade tem mil faces e vozes. Fala através dos poetas ou igualmente pela boca dos sábios”, e tem inúmeros aspectos.” (Página 530).

Fala do personagem Aristo, conversando com Saulo de Tarso.

 

 “Só desejo um epitáfio: “Desfrutou o mundo, amou-o, viu a beleza, a feiúra e a dor nele, mas partiu com pena e também com alívio, pois estava idoso e queria dormir.” Página 531.

 Trecho de uma fala do personagem Aristo, conversando com Saulo.

 

“Um poeta era maior que um rei; um sábio sobrepunha-se a um rico. Um império pode ser imortal pela qualidade dos homens que produziu. A Grécia, pela poesia, sabedoria e estrutura mental superava todas as outras nações”.  Página 596.

Texto narrativo da autora.

 

“Não é bom para os fracos inspirar ódio nos fortes; raciocínio suave e fala gentil não são covardia, mesmo nos poderosos, e significa prudência nos indefesos”. Página 614

Fala do personagem Lucano – São Lucas, conversando com Saulo.

 

“Cada homem é um pequeno Moisés gritando do seu próprio pequeno Sinai”. (Página 614)     Fala de Saulo, conversando com Timóteo