sexta-feira, 18 de abril de 2014

A SEMANA SANTA DE HOJE E COMO ERA VIVENCIADA NO PASSADO



 

   Desde tenra idade sou adepto de temas religiosos, especialmente do cristianismo. Sinto profunda alegria com a chegada das festividades que fazem parte do calendário cristão, como a semana santa e o natal. Independente de quem introduziu essas comemorações na nossa cultura, a observo com profunda simpatia e respeito. Elas tem um grande significado para todos nós, quer sejamos católicos, evangélicos, espíritas ou seguidores de outra corrente de fé.  Uma história real do amor de Deus pela humanidade.


       De alguma forma essas festas tradicionais durante milênios conseguiram manter acesa a história do cristianismo e, muita gente, ao menos durante alguns dias refletem sobre a importância da vinda do filho de Deus à terra para nos ensinar o caminho do amor, do perdão, do arrependimento e da salvação. 


        É claro que introduziram outros símbolos na páscoa, como o ovo de chocolate em substituição ao verdadeiro “Cordeiro de Deus”, e atualmente pouco se fala sobre sua missão e seu papel na vida do homem, mas isso é de alguma forma compreensível. Faltou plantar na infância para se colher na fase adulta. No entanto, de forma até inconsciente, as pessoas se reúnem em seus lares, trocam presentes, viajam ao encontro de parentes, reatam comunhão, etc. 


       Me recordo que antigamente, durante a festa da páscoa, principalmente na quinta e sexta feira, as pessoas não trabalhavam, lojas eram fechadas, carros não trafegavam nas ruas, a televisão só exibia filmes com temas religiosos, as rádios só tocavam músicas clássicas, de cunho espiritual ou a história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus. Bares ou bebidas alcoólicas, de forma nenhuma. A exceção era apenas um bom vinho em casa com familiares e amigos.


     As pessoas se reuniam nas calçadas conversando sobre Jesus e de quarta a sábado a comunidade inteira se reunia no cinema da cidade para assistir um filme em preto e branco intitulado “A Paixão de Cristo”. Havia noite que o filme era exibido duas vezes. 
      Confesso que o clima era tão sagrado que parecia que gente estava vivendo em Jerusalém nos tempos de cristo. Até no meio secular a música tinha ar de religiosidade. Quem não se lembra daquelas canções que marcaram época, como foi o caso das canções “Jesus Cristo” e “Obrigado Senhor”, de Roberto Carlos, “O Homem de Nazaré” e “Se eu pudesse conversar com Deus”, que ficaram nacionalmente conhecidas na voz de Antonio Marcos. Quem não se recorda da oração de Odair José: “Os anjos estão voltando, vem pra dizer que Deus está chegando” e Almir dos Fevers com a sua famosa “Deus, vem me ajudar, pois estou só aqui...”.


      Entretanto, como disse o poeta Cazuza, o tempo não para, e como o planeta tem que girar, vão-se os costumes e as tradições. As gerações de outrora vão “pegando o trem com suas bagagens” e se as novas não vivenciarem de fato e com consciência o significado dessas festas, o perigo que corre é ver num tempo bem próximo a festa da páscoa se transformar simplesmente num feriadão, oportunidade para três ou quatro dias na praia e nem um olhar para o céu ou para a Cruz de Cristo, verdadeiro significado da páscoa. Nada contra o feriadão nem o passeio à praia, mas que se lembrem de que até esse feriadão foi por causa "Dele".
    

     Como cristão evangélico, reconheço a importância dessa festa mais comemorada pelos irmãos católicos, e, confesso que se todos de fato aproveitassem a oportunidade para refletir sobre o significado da páscoa judaica, que lembra a libertação do povo Judeu do cativeiro Egípcio, pela mão forte de Deus, através do seu servo Moisés, festa que o próprio Jesus comemorou com seus familiares, a partir dos 12 anos, iriam compreender melhor sobre a páscoa cristã, e assim lembrar-se que foi através do sacrifício de Jesus, que passou a vigorar o real sentido do pão e do vinho, símbolos da carne e do sangue do cordeiro de Deus e da nova aliança que ele concedeu a todos os homens, como passaportes para a vida eterna. 


              BOA PÁSCOA PARA TODOS !          

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A FESTA DA PÁSCOA



Essa é minha forma singela de desejar a todos os meus amigos uma feliz páscoa.
 

A FESTA DA PÁSCOA
 Autor: PAULO TARCISO.



Vou falar agora a todos

O que a páscoa quer dizer

Passagem pra vida nova

Liberdade pra viver

Pois Cristo morreu por todos

Foi por mim e por você.



É festa muito importante

No calendário Cristão

Mas já existia antes

É antiga a tradição

Lembra Moisés com seu povo

Livre da escravidão.



Alguns símbolos introduziram

Como o coelhinho e o ovo

Mas isso é puro comércio

Não mostra nada de novo

O símbolo da páscoa é Cristo

Que nos faz nascer de novo.


 


Lá nos tempos de Moisés

Matavam um animal

Para pagar os pecados

Do pecador que era mau

O sangue era derramado

Mostrando assim o sinal.



 O cordeiro que antes era

Morto pelo pecador

Representava Jesus

Nosso real defensor

Que sem pecado morreu

Naquela cruz por amor.



Quando tinha doze anos

Jesus foi participar

Dessa festa especial

Era um filho exemplar

Com José e a mãe Maria

Foram sim comemorar.



Foram pra Jerusalém

E quando o menino entrou

Foi conversar com os doutores

José o pai não lembrou

Foi embora sem a criança

E do caminho voltou.



Procurando pelas ruas

Em Jerusalém na praça

Ninguém soube o paradeiro

José já ficou sem graça

Foi procurá-lo no templo

Ele aos homens ensinava.



O menino conversava

Ensinando aos doutores

Em vez de aprender com eles

Ali ao vivo e a cores

Ensinava lá no templo

E já dava a Deus louvores.



Já crescido festejava

Essa festa especial

Junto com os seus discípulos

Deixava assim um sinal

Páscoa é fé, paz e harmonia

“Prum” caminho triunfal.



 O cordeiro que foi morto

No alto daquela cruz

Pagando os nossos pecados

Seu nome sei que é Jesus

Morreu por nossos pecados

Lembrem: Ele é nossa luz.



Desejo uma boa páscoa

A cada um que lerá

Este cordel importante

E venham assim se lembrar

De tudo que aqui falei

Para aos outros ensinar.



Deus abençoe cada um

Dê muita saúde e paz

Lembre-se que amar a Deus

E ao próximo nunca é demais

É uma ordem de Deus

Vive bem quem isso faz.



Buíque, 16.04.2014



Paulo Tarciso Freire de Almeida
Autor