terça-feira, 25 de agosto de 2015

COLEÇÃO DE PRÊMIOS DO PROFESSOR POETA CARLOS AlBERTO NÃO PARA DE CRESCER


O nosso querido professor Carlos Alberto de Assis Cavalcanti continua vendo sua ernome coleção de prêmios literários em ascensão. Recentemente ganhou mais dois prêmios, sendo um da ACADEMIA PONTA-GROSSENSE DE LETRAS E ARTES - APLA e outro da ACADEMIA DE LETRAS, ARTES E CIÊNCIAS DO CENTRO SUL DO PARANÁ (ALACS, IRATI - PR). A menção honrosa de Ponta Grossa ocorreu em relação a poesia "Fim de Linha", ver abaixo. Já do Parana, a premiação foi pelo poema  "sonetaquático".

   Mais uma vez apresentamos nossos parabéns ao gande poeta e fazemos votos que a lista de premiação contiua crescendo, destacando sempre a nossa região como berço de grandes escritores e poetas.

Confiram as premiações recentes:


A ACADEMIA PONTA-GROSSENSE DE LETRAS E ARTES-APLA
Rua Cruz e Souza, 290 – Ponta Grossa - PR
XXII CONCURSO NACIONAL DE POESIAS - APLA - 2015

CATEGORIA: POESIA CLÁSSICA - VENCEDORES:

 1º LUGAR: " FILHOS DA PRINCESA"- JOSÉ LUIZ DA LUZ - PONTA GROSSA-PR
 2º LUGAR : " AURORA PARANAENSE"- MARIA HELENA O. COSTA – P. GROSSA-PR
 3º LUGAR: " NOS TEMPOS DA SERENATA"- MARIA M. FERREIRA-MAGÉ -RJ
 4º LUGAR : " MOCIDADE"-HUMBERTO DEL MAESTRO-VITÓRIA ES
 5º LUGAR: "BOTÃO EM FLOR"-LUCÍLIA DECARLI - BANDEIRANTES-PR

 MENÇÕES HONROSAS:
- "OUSADIA"-LUCÍLIA DECARLI- BANDEIRANTES-PR
-"VIVA O AMOR"- WANDERLEY MOREIRA- SANTOS- SP
-"ETERNO APRENDIZ" -JOSÉ LUIZ DA LUZ - PONTA GROSSA-PR
-"FIM DA LINHA "- CARLOS ALBERTO DE ASSIS CAVALCANTI - ARCOVERDE-PE
 -"ALEGRIA"- ABÍLIO KAC- RIO DE JANEIRO-RJ

 CATEGORIA: POESIA MODERNA -VENCEDORES:
 - 1º LUGAR: POEMA DESENTRANHADO DE UM OLHAR INFANTIL" CARLOS ALBERTO DE ASSIS CAVALCANTI- ARCOVERDE - PE
 2º LUGAR: " AS COISAS PEQUENAS"- ANGELA CRISTINA FONSECA-B. HORZTE-MG
 3º LUGAR: " O SER"- JOSÉ LUIZ DA LUZ- PONTA GROSSA-PR
 4º LUGAR: "COLHEITA" - MARIA APPARECIDA COQUEMALA - ITARARÉ-SP
 5º LUGAR: " QUE SONHOS TEM UM POETA?"-DIONEZINE NAVARRO-P.GROSSA-PR

 MENÇÕES HONROSAS: -"MINAS"- ANGELA CRISTINA FONSECA - BELO HORIZONTE-MG
 -"POEMANOTÍCIA"- CARLOS ALBERTO DE A. CAVALCANTI - ARCOVERDE-PE
 - “INQUIETAÇÃO"-CECY BARBOSA CAMPOS-JUIZ DE FORA-MG
 - "FUGA"-SÔNIA MARIA DE FARIA-PARAISÓPOLIS-MG
 -"A FORÇA DO AMOR"-JOSÉ DE BORTOLI - PONTA GROSSA-PR

 A Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes - APLA cumprimenta a  todos os classificados e informa que a solenidade de premiação ocorrerá no próximo dia 27 de setembro, tendo por local o auditório da sede da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB-Subseção de Ponta Grossa, com início às 19h30min, durante as festividades de 22 anos de fundação da entidade.

SÔNIA MARIA DITZEL MARTELO
                  Presidente -APLA
   

POEMA DESENTRANHADO DE UM OLHAR INFANTIL
                    Carlos Alberto Cavalcanti

Não olhe para o horizonte nebuloso
dos homens incertos; há fumaça no ar,
e o crepúsculo se levanta encobrindo o dia
e as vidas plantadas nas valas
(sementes infrutíferas);
minha mãe se foi; e o pai nunca veio;
somos órfãs e pouco importa o amanhã;
não olhe para os lados,
os escombros dão de ombros
sobre o nosso destino;
o que virá adiante?
(que lhes importa se somos menores,
se lhes cegam rancores maiores?);
não olhe para cima, as estrelas brilham
e os deuses talvez estejam a ouvir as ladainhas
dos que cantam a Jeová ou a Alá,
nos seus templos suntuosos,
mas logo esquecem as promessas de paz,
e rangem os dentes contra a gente;
não sei ao certo o que nos espera,
além do abraço que agora nos une;
quem sabe, alguém nos acolha por dó,
ou talvez, como nós, também ande só;
(a guerra é coletiva, mas as sobras são solitárias)!





                           POEMANOTÍCIA
                         Carlos Alberto Cavalcanti

                          O sol nascente
                          acorda o morro
                          dormente
                          de sono-sonhos,
                          sob o forro
                          de papel jornal;
                          os cães ladram
                          e a caravana passa
                          enchendo a lotação.
                          Manhã fria, boias-frias
                          à procura da boia nossa
                          de cada dia.
                          No planalto, os altos planos
                          dos homens baixos
                          (de estatura ética)
                          tornam patética
                          a falácia do plenário-picadeiro,
                          onde engavetam a lei vigente
                          sob a incúria da impunidade
                          que ofusca o sol da liberdade
                          num eclipse repentino;
                          quebra-se o decoro parlamentar
                           pelo silêncio clandestino
                          (das negociatas)
                          dos homens plenos de bravatas.
                          Boas-vidas
                           (à procura da vida boa)
                          de cada dia.
                          No plenário, mais salário...
                          no tesouro, menos erário.
                          Cai a noite sobre o morro,
                          recolhe-se o povo;
                          num barraco da esquina,
                          sob a luz da lamparina,
                          um rádio anuncia:
                         “Em Brasília, dezenove horas...”
                           Os cães ladram...





                           FIM DA LINHA
                       Carlos Alberto Cavalcanti

                 À espera de chegar ao fim da lida
                 aposentado, lúcido e capaz,
                 pensa o trabalhador, alma doída,
                 nas horas que ficaram para trás.

                 Quantos planos traçados para a vida,
                 mas o arrocho econômico voraz
                 a todos devorou, vida perdida
                que não mais voltará, tempo fugaz.

                 De trabalho em trabalho, pede arrego,
                 já não suporta mais não ter aumento
                 e a dúvida das dívidas pagar...

                 Perturbado, à procura de sossego
                 pra escapar das cobranças, seu tormento,
                 internou-se no hospício pra morar.

Resumo biográfico:
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti é delegado municipal da UBT (em Arcoverde – PE), tem premiações nacionais em poesias e trovas; é sócio da UBE (Seção Recife); é membro correspondente das Academias de Letras e Artes no Rio de Janeiro (RJ), Cachoeiro do Itapemirim (ES) e Ponta Grossa (PR); mestre pela UFPE e professor no CESA - Centro de Ensino Superior de Arcoverde – PE; e Escola Industrial de Arcoverde; publicou: Itinerário Poético (poesias), com o qual obteve, em 2001, Menção Honrosa em concurso nacional da APL (Academia Pernambucana de Letras).


A segunda preniação foi a seguinte: 


II Concurso Literário “Foed Castro Chamma” – 2015
Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro Sul do Paraná (ALACS) -IRATI - PR
 Modalidade: SONETO
Categoria: adulto

A Direção da Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro Sul do Paraná (ALACS) tem o prazer de comunicar ao poeta Carlos Alberto Cavalcanti – de Arcoverde – PE, que o soneto abaixo impresso obteve o 3º LUGAR NACIONAL em nosso concurso de poesia, ano 2015.
IRATI – PR – 01-08-2015
Acadêmica Luiza Nelma Fillus – Presidente da ALACS


                                   SONETAQUÁTICO
                                          Carlos Alberto Cavalcanti


                            Vem das nuvens a chuva benfazeja
                            com seu precioso líquido esperado,
                             e a cada pingo d’água, que goteja,
                            um toque musical sai do telhado.

                             Refloresce a esperança sertaneja
                             plantada n’alma do homem calejado,
                             que esquece o mal da seca e então festeja
                             co’a certeza do grão colher dobrado.

                            Se o globo tem mais água do que terra,
                            não é a natureza que faz guerra
                            contra o homem e sua plantação,
                            mas o homem repleto de ambição,
                            que ao líquido liquida por vaidade,
                            e mata a mata, a fonte e a humanidade.


Resumo biográfico:

Carlos Alberto de Assis Cavalcanti é delegado municipal da UBT (em Arcoverde – PE), tem premiações nacionais em poesias e trovas; é sócio da UBE (Seção Recife); é membro correspondente das Academias de Letras e Artes no Rio de Janeiro (RJ), Cachoeiro do Itapemirim (ES) e Ponta Grossa (PR); mestre pela UFPE e professor no CESA - Centro de Ensino Superior de Arcoverde – PE; e Escola Industrial de Arcoverde; publicou: Itinerário Poético (poesias), com o qual obteve, em 2001, Menção Honrosa em concurso nacional da APL (Academia Pernambucana de Letras). 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

PARE O MUNDO QUE EU TAMBÉM QUERO PROTESTAR

       
        
       O “maluco” Raul Seixas tinha uma canção, de sua autoria, que iniciava assim: “Mas é que se agora pra fazer sucesso, pra vender discos de protestos, todo mundo tem que reclamar”. Pois bem, esse é o convite do mundo atual. Protestar. O protesto está em todos os espaços, em todas as raças, etnias e sociedades. Em parte, creio essa febre cresceu muito depois popularidade das redes sociais. A paz do mundo evaporou, quase ninguém mais se entende. Todos se acham certos e querem convencer que o restante do mundo está errado.

É o branco contra o negro, o rico contra o pobre, a esquerda contra a direita, o católico contra evangélico, os muçulmanos contra os cristãos, os de direita contra os da esquerda, o gay contra hétero e até o partidário contra os “sem partido”. No futebol nem se fala. Banana (a fruta) virou símbolo de racismo e bacia sanitária já foi usada como arma para fanático assassinar torcedor de clube contrário.

Em alguns países atualmente é crime até crer em Deus. Ser ateu é mais aceito do que ser crente. Ter fé em algum ser espiritual é rotulado de fraco, falto de conhecimento, ignorante, fundamentalista. A palavra de Karl Marx e de Lênin tem mais poder e atenção do que a fala de Moisés, Jesus, Gandhi ou Santo Agostinho. A moda mesmo é ser ateu. Se protesta por tudo, até contra aqueles que não querem protestar. - É um medroso, um fraco, um sem futuro.

Dias desses Neymar, ao fazer um gol e levar o seu clube, o Barcelona, à classificação, comemorou usando uma fita na cabeça com a frase: “100% Jesus”. O protesto foi grande e imediato. Disseram: Está ofendendo seus fãs que são do islã, os que são judeus e o ateus também. Questiono: Será que o atleta, como ser humano, não pode mais expressar sua fé, mesmo de uma forma tão simples? Porque essas manifestações não aconteciam antes?

Se o assunto for política, no caso do Brasil, e coisa é bem mais violenta. Querem alardear que existem dois lados. Os do PT e os contra o PT. É como se corrupção e escândalos só existissem depois dos governos de Lula e Dilma. De outro lado também existem os defensores do “desgoverno”, fechando os olhos para tudo que é real. Para esses, no governo atual não existe corrupção, a saúde está uma maravilha, inflação está totalmente controlada, crise é coisa da oposição. É tudo psicológico.
 
O sujeito que emite qualquer opinião atualmente pode se tornar vítima das redes sociais, e pelo que estamos presenciando, daqui a pouco vamos ver protestos até contra quem não quer protestar.

Sei não!  

quinta-feira, 4 de junho de 2015

NOVO CORDEL, AGORA O TEMA É CORRUPÇÃO.

                                                     
                



                                       Literatura de Cordel. Autor: PAULO TARCISO

OS ANÕES DO ORÇAMENTO, OS SANGUESSUGAS
E OS MENSALEIROS CONTRA O POVO BRASILEIRO

 Com licença meus amigos
Que agora eu vou falar
Espero venham gostar
Do tema agora escolhido
Sobre o que temos lido
E assistido na TV
Pois eu convido a você
Escute e preste atenção
O tema corrupção
Afine, então, os ouvidos.


Escândalos sempre ocorreram
No Brasil em todo tempo
Em todo e qualquer momento
Eu sempre ouvi falar
Muitos devem se lembrar
Governo Paulo Maluf
 B.N.D.E.S. de luto
E o povo já esqueceu
Empréstimo não devolveu
Inquérito morreu de surto.

  Veio a década de oitenta
Um novo escândalo surgiu
Igual fogo no pavio
Escândalo da mandioca
Um bilhão e meio pra oca
Fonte Banco do Brasil
Empréstimos para plantio
Tomaram outro destino
Foi enorme o desatino
O pais todo assistiu. 


Caso Jorgina de Freitas
Quem é que vai esquecer?
Lembro agora a você
Foi dois bilhões de Reais
Um desvio grande demais
INSS no fundo
Foi um rombo tão profundo
A doze anos condenada
1992 sentenciada
E nome sujo e imundo.



Não posso deixar de fora
Caso do Juiz Lalau
Construção do Tribunal
Regional do Trabalho
Dali foram desviados
Duzentos e trinta milhões
Jamais em outras nações
Foi visto caso igualado
Luis Estevam no senado
Manchou seu nome e as mãos.



Mas não pararam os escândalos
De outro já vou falar
Todos devem se lembrar
Dos anões do orçamento
No início de noventa
100 milhões foi o “desvio”
João Alves contribuiu
Fez a articulação
Houve morte e até prisão
Envolveu grande partido.


Contra roubos e Marajás
Collor bravou contundente
Com sua fala inclemente
Foi presidente eleito
Iniciado o seu pleito
Não concluiu o mandato
Foi tanto escândalo encontrado
 Se viu perdido em seu canto
Chamou até pai de santo
Mas não serviu ser prostrado.

Fernando Collor eleito
Muito jovem e elegante
A todo e qualquer instante
Vinha com uma novidade
De jatinho ou de Iate
Até de Ski também
Vaidoso igual não tem
Mas um governo demente
Deu um calote na gente
Como nunca viu ninguém.




Quem sua grana guardava
Confiando na poupança
Ficou sem almoço e janta
O plano verão levou
Gente se suicidou
Ao ver seu bolso furado
E o PC aloprado
Pensando ter mais dinheiro
Viu num momento ligeiro
O seu futuro afundado.


Em meio a tantos escândalos
Fernando Collor se foi
O povo não deu apoio
Naquele tempo marcado
E se fosse comparado
Com o que hoje se vê
Eu digo agora você
O Collor sim merecia
Ser perdoado da dívida
Se comparado ao PT.


Mas pensaram que parou?
Vem um escândalo após outro
Muitos se fazem de louco
Entra o ano de 2000
Um novo escândalo surgiu
Caso Celso Daniel
Prefeito de Santo André
Foi morte encomendada
Uma cruzeta arrumada
Acredite quem quiser.

Seqüestros e homicídios
 Logo depois ocorreram
Alguns não compreenderam
Tem mão política atrás
Encomendando os demais
Para o caso abafar
Até promotor por lá
Sofreu tremendo acidente
 Foi um caso mui clemente
Que inda aos céus vem clamar!.


Tem pra lista outro escândalo
Foi o da privataria
Que os tucanos promoviam
Lembro a Vale do Rio doce
Dentre outras foi quem trouxe
Mais debates e discussões
E desvio de milhões
Outra foi a Telemar
Dinheiro sumiu no ar
Pois foram vários milhões.


Chegando dois mil e seis
Um novo escândalo aparece
E desse ninguém esquece
Escândalo dos sanguessugas
Pra que essa máfia suja
Chamada das ambulâncias
Dinheiro público em festança
Escândalo do dossiê
Eu digo agora a você
Quanto dinheiro em balança.

Foi de 110 milhões
O desvio dessa vez
Envolvido digo três
O Ronivan Santiago
Tinha um bispo afamado
Que se chamava Rodrigues
Cabo Júlio fez o trio
E quem era presidente
Da república nesse tempo?
FHC com seu brio.

E o ministro ao seu lado
Da saúde era quem?
Não vou lhe deixar refém
José Serra no início
Logo depois Barjas Negri
Para não ficar aquém
Mais na frente Humberto vem
Com LULA já presidente
Escândalos segue na frente
Sem respeitar a ninguém.


Agora é o PT
Que governa o país
O povo está mais feliz
Isso não posso negar
Não quero e nem vou tapar
O sou com uma peneira
Porém pra ser verdadeira
Minha palavra escrita
Vou seguir agora a lista
Em debalada carreira.

Escândalo do Mensalão
Alguém já ouviu falar?
Como é que vou negar
Algo que já tá provado
“Peixe grande” algemado
Condenado e delações
Confissão, roubo aos milhões
Quem mandou e onde está
Tenho que aqui registrar
Foi visto até nos telões.


O Congresso Nacional
Nunca se viu tão manchado
Muito voto foi comprado
Envolveram os correios
O mau estava sem freios
Até que um deputado
Roberto Jefferson acuado
Resolveu abrir a boca
E na sua fala louca
Muito nome foi citado.

Citou Maurício Marinho
José Dirceu o ministro
Marcos Valério benquisto
Viu o seu nome afundar
Outro nome vou citar
Daniel Dantas o banqueiro
O Lula foi bem ligeiro
Se desculpar com a nação
Negar participação
Pôr culpa nos traiçoeiros.

 Nos primeiros anos LULA
Teve um governo aprovado
Tanto que foi aclamado
Até em outras nações
Algumas de suas ações
De fato o pobre ajudou
Mas muitos que escalou
No seu time infeliz
-“Nunca em nosso país
Tão sujo se encontrou.


Quem foi que não escutou
Nem ouviu dos mensalões
Um esquema de milhões
Que corruptos nos roubaram
Os homens da alta escala
Nem faziam cara feia
Dinheiro em cueca e meia
Mas a casa sim caiu
E o pais aos poucos viu
Algemados na cadeia.


Sem terminar esse escândalo
Um outro já começou
Quem aqui nunca escutou
Escândalo da Petrobrás?
Passadina e outros mais
Que chega a dar depressão
Mas inda tem cidadão
Que defende um grupo assim
Justificando por fim:
-Já fez isso a oposição.


 Se já fez errou e feio
Repetir não justifica
Agora você me diga
Um erro conserta o outro?
Só se você for um louco
 Não me convence jamais
O tempo não volta atrás
Ele só segue adiante
E quem defende o errante
Se mostra mais incapaz.


Realmente melhorou
Isso todo mundo vê
Dar mesmo pra perceber
Não tapo o sol com a peneira
Agora vir com asneira
Dizer ta bom e perfeito
E ainda inchar o peito
Querendo continuar
  Ou tá lucrando ou há
No seu cérebro um defeito.


Um erro não conserta outro
Já diz o velho ditado
Eu mesmo estou lembrado
De outros muitos governos
Entre acertos e erros
Sei que muito melhorou
Agora não dou valor
Escândalos a céu aberto
Gente dizer: “Está certo”
Só porque nele votou.
  

Para uma democracia
Temos que ter rotação
Governo e oposição
Faz bem, se bem aplicado
Governo de um só lado
E só um grupo que pensa
Com o tempo vira doença
E uma dor sem ter cura
Digo melhor “DITADURA”
E o povo grita clemência.



 Inda bem que a justiça
Mesmo lenta está chegando
E já estão nos mostrando
Gente da alta algemado
Peixe grande já inchado
De tanta “ração” comer
Na prisão amanhecer
Inda levantando a mão
Como fosse um campeão
Querendo aparecer.


 O caso é muito sério
Difícil de ter conserto
Veja que em cada pleito
Só ganha quem tem milhões
Eleitores canastrões
Cobram pra poder votar
Como vai poder cobrar
Honestidade depois
Se na corda tem os dois
Desonestos a se olhar?


 Se no cordão lá de cima
Chamado de presidente
O povo fica clemente
Todo mundo ver defeito
Diz que ele foi eleito
Pra consertar a nação
E por que no seu torrão
Se faz de surdo e calado
Um município afundado
Sem guia nem direção?.


É delação premiada
Confissão tem de montão
E todo aquele bilhão
Aonde irá parar?
Dinheiro tem que voltar
De onde foi desviado
Pra que seja aplicado
Em prol da população
Provada a acusação
Ver o ladrão algemado.


Sobre os que passaram antes
Poucos querem se lembrar
Só querem vir apontar
As de hoje em diante
Mas os elefantes brancos
No Brasil sempre existiu
Se for botar num covil
Duvido ter mais espaço
Por isso digo o que acho
Só tendo um NOVO BRASL.

 Novo Brasil onde a lei
Não tenha dono ou partido
Onde o povo seja ouvido
Antes e depois da eleição
Onde sua opinião
Seja ao menos respeitada
Muito melhor, praticada
Naquilo que for preciso
Não vejamos prejuízo
Em meio a tanta empreitada.


Novo Brasil sem ter tanto
Ministros sem precisão
Só para distribuição
De cargos para partidos
Só serve pra prejuízo
Já temos quase quarenta
Qual o país que agüenta
Tanto dinheiro perdido
E o povo só confundido
Igual visão com pimenta.


Quando fizeram protestos
Na rua lá foi lá o povo
Clamada por um renovo
Faltou direcionamento
Passado aquele momento
De tanta tribulação
Foi chegando a eleição
Foi o PT reeleito
Buraco que tava feito
Viu aumentar seu rasgão.

Espero que logo em breve
Essas manchas tão cruéis
Leve à cadeia os réus
E uma nova geração
Venham tomar a direção
Desse país continente
Que eleja um presidente
Faça uma grande mudança
Trocando assim a balança
-Olhando pra sua gente.




Nem terminei o cordel
Já outro escândalo surgiu
Sei que você hoje ouviu
Escândalo do lava jato
E pra aumentar o fardo
Agora no futebol
O mundo tá feito um nó
Embolado pelo cão
Até FIFA tem ladrão
Inchado até o gogó. 

Encerro aqui minha escrita
Desejando só o bem
Para você ou a quem
Pensa em vir governar
Lembre-se que escrito está:
Deus é um justo juiz
E quem não cumpre o que diz
O paraíso não ver
Por isso vamos viver
Fazendo o mundo feliz.

                                                      Buíque, 29 de maio de 2015

  Paulo Tarciso Freire de Almeida



ÍNDICE DOS ESCÂNDALOS CITADOS

1- Década 70 –Governo Paulo Maluf
Caso Lutfalla
2- Década de 90 - Caso Jorgina de Freitas
3-Caso do Juiz Lalau
4- Os anões do orçamento
5- Governo Fernando Collor de Melo
6- Caso Celso Daniel
7-Governo Fernando Henrique Cardoso
Privataria tucana
8- Escândalo dos sanguessugas
9- Jan/2003 a jan/2011 – Governo Lula
Escândalo do Mensalão
10-Jan.2012/Dez.2015 1º Mandato Dilma Rousseff
Escândalo da Petrobrás.
Escândalo do lava jato
11.Extra: 
Escândalo da Fifa

P.S. As imagens publicadas foram extraídas da internet.