quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

NOVAS CULTURAIS

SESC Ler Buíque realiza o projeto "Poetas Daqui"


     Desde o dia (25) até amanhã - quinta-feira (28), o Sesc Ler Buíque homenageia o escritor buiquense Paulo Tarciso Freire, dentro do projeto Poetas Daqui. A programação contempla conversas, exibição de filme e sarau.

        No dia 25 os alunos do Ensino Médio puderam conferir na Escola Vigário João Inácio, às 13h30, uma conversa com Liliane Feitosa, professora de literatura da escola de referência JEM – PE, com o tema "Literatura Regional: são nos desvios que se encontram as melhores surpresas...". Ontem (26), às 19h, na Biblioteca Municipal Graciliano Ramos, foi exibido o filme São Bernardo, baseado na obra homônima de Graciliano Ramos. Após a exibição, houve um bate-papo com a professora de literatura Liliane Feitosa.

     Hoje, quarta (27) e amanhã, quinta (28), as atividades acontecem na Biblioteca Municipal Graciliano Ramos, às 19h. Na quarta (27), o público poderá conversar com o escritor homenageado e na quinta (28), haverá um sarau com declamação e leitura de obras, tanto do homenageado, como também de qualquer participante que deseje apresentar seu trabalho ao público.
Todas as atividades são gratuitas.



AGRADECIMENTO - Agradeço aos amigos Dr. MANOEL MODESTO, do Blog "A voz de Buíque", e FRANCISCO, do Blog "Buíqueecia", pela divugação desse meu novo trabalho como blogueiro, ao mesmo tempo em que parabenizo os mesmos pelo sucesso e pelo espaço conquistado com muita seriedade e eficiência. Observo que ambos recentemente fizeram uma mudança no visual do blog e realmente fizeram uma ótima escolha. Se os anteriores já eram bonitos, os atuais ficaram bem melhores. Parabéns.  


- BALAIO DE CORDÉIS - Se o leitor aprecia poesia de cordel, visite, neste blog a "Balaio de Cordéis", nela você poderá apreciar vários cordéis de autoria deste blogueiro e cordelista, e futuramente, de outros poetas nacionais. Por questão de tempo, só publicamos ate agora quatro, mas a pretensão é publicar um maior número possível. O destaque que faço é para o intitulado "VIOLÊNCIA NA TV", escrito há mais de vinte anos que fala sobre a influência da televisão na nossa vida. Escrevi esse cordel e o apresentei na Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, quando cursava letras e obtive nota 10 do professor e advogado, o saudoso José Rabelo de Vasconcelos. Vale a pena conferir. 

Por hoje é só, e aproveito a oportunidade para postar um soneto, escrito nesse mesmo período.


LabuTa


Quando o sol se despede do dia

Da sua labuta diária ele sai

Na mão a marmita e no corpo o cansaço

La vai o trabalhador, lá vai....



Os passos cansados no mesmo percurso

O mesmo transporte, motorista e luar

Cumprimentos, acenos e o mesmo desejo:

De ver seu trabalho se valorizar.



O sol dorme e ao trabalho regressa

O transporte é o mesmo, a estrada também

Seu amor, sua noite, seus filhos o espelho

Que alimenta sua vida nesse vai e vem.



O sol nasce, morre, janeiro se abre

Vem dezembro e a lua engravida e cresce

Em mansões, a noite, corpos de whisky brindam

De dia, nas fábricas, o trabalhador padece.


Escrito em 17 de maio de 1990
 


Sim, apareçam hoje na Biblioteca municipal Graciliano Ramos, a partir das 19:00 horas, para um bate-papo sobre cultura, poemas, poesias, etc, e de quebra, tomar um chá, preparado pelo pessoal do SESC, que tudo que faz é de ótima qualidade. 

 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A ACADEMIA DAS CIDADES E A VIDA HUMANA


     

       Vez por outra gosto de fazer caminhada na academia das cidades. Além de botar o sangue pra circular e queimar as calorias, tão presentes na vida de quem passa praticamente o dia inteiro sentado diante de um computador, nessas caminhadas encontramos amigos e sempre travamos boas conversas.
    Gosto de caminhar ouvindo música, vício dos tempos de criança. Não tenho nenhum outro vício, graças a Deus. Bebida, cigarro, jogo, etc, nada disso nunca me fascinou a ponto de me tornar viciado, nem mesmo algum tipo de comida. Agora a música me acompanha, creio, desde os tempos de bebê. Por isso quando vou fazer caminhada, nunca me esqueço do meu celular, no qual disponho de uma seleção de aproximadamente 400 músicas da melhor qualidade, segundo o meu gosto, evidentemente.
  
   Com relação às caminhadas na academia das cidades, o que muitas vezes me chama atenção é o número de “caminhantes”. Tem de todas as idades. As vezes cerca de 120 pessoas, outras vezes um pouco mais. Umas correm e conseguem dar 20 voltas ou até mais, outras caminham em ritmo acelerado, enquanto a maioria apenas caminha saboreando o ar gostoso da manhã ou da noite, observando as paisagens do local – um dos mais belos da cidade, já que fica nas proximidades do clube municipal, contando com um pequeno lago ao leste e uma bonita lagoa ao lado sul, além de muitas árvores centenárias e muitos, muitos pássaros.

      De repente, sem que se perceba, o número de “caminhantes” vai diminuindo.  Uns vão "saindo da pista" com uma hora, outros com 40 minutos, outros se despedem dos amigos porque chegaram mais cedo. Quando damos por conta, restam apenas 10 ou 15 pessoas circulando aquela “estrada” tão movimentada há pouco tempo. No dia seguinte, novamente está aquele lugar tomado de populares fazendo os mesmos percursos...

        Alguns que vieram ontem não estão hoje, outros que estão hoje, não vieram ontem, e assim é o dia a dia daquele lugar, que mais parece com a caminhada da vida do ser humano. Cada um com seus sonhos, seus desejos e até com suas ilusões, mas todos percorrendo numa mesma estrada.
  
        E, como falei em caminhada e música, lembrei agora o que diz uma linda canção de Almir Sater: “Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais.... ” 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

CONHECENDO MAHATMA GANDHI EM UMA SEMANA DE CARNAVAL.

         
       Na semana pré-carnavalesca, mais precisamente no dia 04 de fevereiro corrente, adquiri vários livros da coleção “GRANDES PERSONAGENS DE TODOS OS TEMPOS, da Editora Três. Considerando que não curto carnaval e a cidade estava numa calmaria plena, aproveitei a ocasião para iniciar a leitura dessas obras. A primeira que escolhi para ler foi MAHATMA GANDHI, o grande líder pacifista indiano. Conhecia muito pouco de sua história, mas depois dessa leitura, compreendi porque esse grande líder político e religioso foi tão amado pelo seu povo e respeitado pelo mundo inteiro. Quando iniciava a leitura - sempre às 7 da manhã e a noite, não tinha vontade de parar. Cada capítulo do livro, muito bem elaborado, por sinal, me persuadia num desejo de prosseguir a leitura, que só vinha dar uma pausa quando chegava o momento de tirar uma soneca, sempre por volta de meia noite, as vezes até ultrapassando esse horário.

         A leitura foi tão boa que em apenas uma semana li duas vezes a referida obra, de mais de 200 páginas. Na segunda leitura, de posse de uma lápis marca texto, destaquei várias passagens que julguei interessantes.

         Só para o leitor ter uma ideia de quem foi esse grande líder, ele nasceu na cidade de Porbandar, na Índia Ocidental. Seu pai era o primeiro ministro local. Casou-se com 13 anos de idade com Kasturba, conforme acordo entre as famílias (tradição do lugar). Na infância e adolescência, era tímido ao extremo, a ponto de se envergonhar dos colegas de classe. Chegou até mesmo a tentar suicídio em determinado momento da vida. Ainda jovem formou-se em Direito na University College (Londres - Inglaterra), porém, mesmo havendo concluído o curso, sentia-se incapaz de fazer a mais simples defesa de um réu, tanto que na primeira oportunidade, abandonou a tribuna quando lhe foi concedida a palavra, eis que trêmulo e inseguro, às lágrimas, pediu ao magistrado que nomeasse outro defensor, para não ver o réu prejudicado.

         Essa situação, evidentemente veio a mudar posteriormente, quando Gandhi começou a ser convidado para defesa de outros casos, de início mais simples, até ser convidado para ser advogado de uma grande empresa presidida por um empresário Muçulmano, na África do Sul. Um destaque que faço na vida desse líder indiano era a comunhão que conseguir manter com líderes de várias matizes religiosas, e o mais importante, ser respeitado e admirado por todos, a ponto de outro grande líder mundial, Mather Luther King, ter sido influenciado pela sua vida e usado sua arma da não violência na defesa dos negros da Inglaterra.

Depois de resolver um caso difícil, Gandhi passou a ter notoriedade por sua atuação. Ele mesmo relata: "eu aprendi a descobrir o lado bom da natureza humana e entrar nos corações dos homens. Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir partes separadas".

Gandhi acreditava que o papel do advogado era tentar no máximo realizar acordo entre as partes, jamais humilhar o “concorrente”.

Contudo, o destaque maior desse grande personagem da história foi a sua luta pela independência do povo indiano. Ele fez disso um projeto de vida, um ideal. Mas esse projeto não ficou só na mente ou no papel. Partiu para luta. Defendeu minorias na África, lutou até o último momento pela independência do seu povo, até então dominado pelo governo inglês.

         Realizou várias viagens ao longo de todo território hindu, com a função de conseguir a conscientização em massa de todas as pessoas, mostrando a necessidade da prática da desobediência civil e do uso da não violência. Outra arma muito usada pelo grande líder era o jejum, que no seu entender era “a oração mais poderosa e também a mais sincera a compensadora”.

          Em sua luta pelos oprimidos foi preso e espancado várias vezes, porém nunca agia com a mesma violência contra seu agressor. Certa feita um cristão junto com o seu sacerdote teve um encontro com Gandhi e confidenciou ao pregador: Vamos convertê-lo ao cristianismo!”. A resposta do sacerdote foi taxativa: Convertê-lo?: como, se nós vemos só vemos Cristo em sua vida!.

          Um dos eventos que ficou mundialmente conhecido foi “A MARCHA DO SAL”, ocorrida no ano de 1930 quando Gandhi inicialmente acompanhado de setenta e oito participantes, iniciou uma marcha de 124 milhas para o mar, que duraria mais de vinte e quatro dias. Milhares tinham se juntado no começo, e vários milhares uniram-se durante a marcha. Primeiro Gandhi e, então outros juntaram um pouco de água salgada na beira-mar em panelas, deixando ao sol para secar. Em Bombaim o Congresso teve panelas no telhado; 60.000 pessoas juntaram-se ao movimento, e foram presas centenas delas. Em Karachi onde 50.000 assistiram o sal sendo feito, a multidão era tão espessa que impedia a policia de efetuar alguma apreensão. As prisões estavam lotadas com pelo menos 60,000 ofensores. Incrivelmente lá "não havia praticamente nenhuma violência por parte da população; as pessoas não queriam que Gandhi cancelasse o movimento.

         Gandhi foi preso antes de que pudesse invadir os "Trabalhos Dharasana Sal", mas o amigo dele Sr. Sarojini Naidu conduziu 2.500 voluntários e os advertiu a não resistir às interferências da polícia. De acordo com uma testemunha ocular, o repórter Miller de Webb, eles continuaram marchando até serem detidos abaixo do aco-shod lathis, por quatrocentos policiais, mas eles não tentaram lutar.

         Para não me delongar muito nessa matéria, concluo-a, registrando que depois de uma vida inteira dedicada, não só ao povo indiano, mas uma luta contra a violência, a opressão, a desigualdade racial, e até contra guerra religiosa e  pelos direitos da mulher, Gandhi foi assassinado em 30 de janeiro de 1948, por Nathuram Godse, um hindu radical que, infiltrado em uma reunião com líderes políticos e religiosos (judeus, cristãos, muçulmanos, hindus, etc), sacando de seu revólver, efetuou três disparos a queima roupa, contra Gandhi, que caiu no local, recitando algumas orações.

         O assassino, posteriormente, foi condenado e enforcado, muito embora Gandhi, tenha feito seu último pedido, ainda quando dava seus últimos suspiros, rogando que o seu assassino não fosse condenado, já que a arma mais usada nos suas mensagens era a não violência.

Prometo na próxima postagem reduzir o texto.
             

sábado, 23 de fevereiro de 2013

UM PASSEIO SAUDOSISTA, A SECA CAUSTICANTE E AS SURPRESAS QUE AS CRIANÇAS AINDA CAUSAM AOS ADULTOS.



                  

                 
           Na segunda feira de carnaval, dia 11.02.2013, este blogueiro, juntamente Sebastião França (funcionário dos correios), meu filho Lucas Wesley e o meu irmão Roberto Tarcio, resolvemos fazer uma caminhada rumo à barragem do Mulungu – responsável pelo abastecimento de água de Buíque.

          Saímos da cidade por volta das 7 horas e chegamos ao destino 45 minutos depois. O objetivo do passeio, além de ver de perto as condições da barragem, era também queimar algumas calorias e de quebra, relembrar os bons momentos da fase de adolescentes, quando praticamente todo domingo percorríamos aquelas estradas rumo à famosa Cachoeira de Santos, também conhecida como “Cachoeira do Mulungú”. 

     Durante o percurso, cada casa, cada cancela nossas conversas, e, evidentemente, nossa mente, retornava no tempo, como se fosse um cinema, revivendo aqueles belas cenas, quando grupos de jovens ainda organizavam piqueniques (isso é novo !), nos diversos sítios da região. Não faltava violão, amigos - muitos amigos, comida e bebida. Os meninos se responsabilizam pelos “drinks”, enquanto as meninas patrocinavam as comidas. Era um tempo onde o romantismo invadia o planeta jovem. Era comum também as paixonites agudas. A música da época contribuía pra isso acontecer. Não se cantava na época as músicas do tipo “eguinha pocotó” e outras desse estilo. 

           Depois de um belo dia, muita paquera (ainda se paquerava naquele tempo), alguns jovens enamorados e muita amizade, retornávamos à cidade, vendo o por do sol, algumas vezes misturado com a chuva fina que começava a cair, iluminada pelos raios solares. De fato, era um dia especial. 

         A noite, o filme no Cine Nevava completava as aventuras do domingo. Na segunda feira estávamos prontos para uma nova jornada de trabalho e estudos nas escolas da cidade. Alguns poucos, na Faculdade de Arcoverde, pois a época era raro alguém estudar em Caruaru ou Recife... 

         Pois bem, voltando ao passeio à barragem, ao chegarmos lá, constatamos a situação precária, nunca vista por este blogueiro. Tudo seco feito torrão, como pode ser constatado pelas fotos acima. Da comporta principal, responsável pela liberação da água para as caixas da Compesa dista mais ou menos um metro e meio do chão, tudo seco. Lixo, garrafas plásticas, ossos de animais mortos, bolsas plásticas, entulhos, e muita sujeira nos locais antes coberto pelas águas. 

         Pelo que sei, até agora não se tem conhecimento de nenhuma providência por parte da Compesa, ou qualquer outra autoridade, para aproveitar o momento e fazer uma limpeza no local.  Tenho porém, ciência que a responsabilidade maior é da empresa que abastece a cidade com o precioso líquido. Enquanto isso, no dito popular "salve-se quem puder"...

       Mas, diante de toda crise tão grave que assola o nordeste brasileiro, durante esse passeio inédito que realizamos, presenciamos uma cena que muito nos chamou a atenção: Um grupo de crianças, cerca de cinco ou seis, brincavam de cavalinhos de pau. Uma vara com um barbante amarrado na parte superior, e, com esse brinquedo entre as pernas, correndo pra lá e pra cá, riam como se fossem os verdadeiros heróis do sertão. 

 -Ah, ah, ah, vai, vai !. – Um deles corria atrás de um garrote, cantando um aboio e chibateando o seu cavalinho de pau, quem sabe, em sua mente juvenil, sonhando um dia ser um grande fazendeiro da região. 

          E assim, retornamos à cidade, vez por outra passando por nós um veículo em alta velocidade, deixando atrás a estrada toda empoeirada, e, em meio aquela poeira uma reflexão: Quanta beleza na criança!. Mesmo diante de um momento crítico como o atual, elas ainda encontram na simplicidade um motivo para sonhar, enquanto tantas crianças ricas com seus jogos eletrônicos, computadores notes e netbooks reclamam dos genitores por brincadeiras mais artificiais; elas, com um simples pedaço de pau, fazem do seu mundo infantil um paraíso em meio ao caos. Foi por isso que Jesus disse que delas é o reino dos céus. 

      E viva as crianças, que mesmo diante de um inferno real que  é seca nordestina, ainda conseguem transformar o caos num paraíso! 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A MENTE LIVRE DO JOVEM E O CÉREBRO PROGRAMADO DO ADULTO NO USO DA INFORMÁTICA

      
        
      Aos poucos este blog vai saindo da casca, feito um pinto saindo do ovo. Três cordéis, de minha autoria já estão publicados e creio que até segunda feira, outros ocuparão este espaço. O retardamento ocorre por dois motivos bem simples: primeiro, a falta de tempo disponível deste blogueiro e o segundo, a falta de experiência em matéria de informática. 

      Eu já ouvi uma pessoa dizer que as crianças e os jovens aprendem "bulir" com essas coisas de informática com mais rapidez, porque tem uma mente livre, isto é,  não vem programada feito nós adultos, por isso não tem medo de clicar em algo que venha errar, apagar, deletar, ou algo semelhante. Sentem-se totalmente livres e afoitos nessa experiência. Já nós, os adultos, como temos a mente programada, ficamos receosos e consequentemente lentos nesse campo que não tem limites, mas como tudo exige prática, quem sabe, em breve estarei aprendendo e me aperfeiçoando nesse mister.   

     Aproveito este espaço para parabenizar os blogueiros da terrinha, Dr. Manoel Modesto, Adauto Nilo, PC Cavalcanti, Francisco, Bonny, Sandra, Álisson do Catimbau e tantos outros que estão há mais tempo ocupando essa nova ferramenta noticiosa e cultural do planeta e humildemente já vou alertando, de logo: Quem sabe, vou precisar de umas aulinhas de vocês, porque, reconheço, em se falando dessa ferramenta, sei apenas o básico, e olhe lá!.
       Um abraço também aos blogueiros da região, com votos de muito êxito a todos.