O eterno rei do riso, o palhaço Piniculino |
Ontem, dia 21 de março, completei, com a graça de Deus, 23 anos de casado, e hoje,
22 completo 51 de idade. Um lindo presente que ganhei foi a realização de
um sonho muito antigo, conforme relato abaixo.
Visitei um grande herói da minha infância. O palhaço Piniculino. Para participar dessa alegria, convidei três
pessoas: meu filho Lucas, meu grande amigo Carlinhos e o um amigo recente, que
completou o time: Tiago Henrique. Saímos de Buíque por volta das 8:30 horas e
chegamos na bela e aconchegante ALAGOINHA/PE por volta de 10 horas.
Ao entrar
na cidade, diga-se passagem, pequena, mas muito bonita, como não sabíamos endereço
do nosso personagem, perguntamos a alguns populares. Por curioso que seja todos
sabiam informar, em virtude de sua popularidade. Localizada a rua, um popular já
foi dizendo: “Olhe ele ali debaixo daquela árvore. É aquele de camisa amarelada”.
Nos aproximamos e quando fomos descendo do carro já reconhecemos o nosso herói.
Carlinhos foi logo o abraçando: “Grande palhaço Piniculino”. Depois foi minha
vez de apresentar a turma e dizer o motivo da nossa visita: “Queremos fazer uma
entrevista com o senhor”. Estou a disposição de vocês!. E já foi nos convidando para
adentrarmos em sua casa. Casa simples mas aconchegante.
Ficamos impressionados com
o “velho palhaço”, porque pensávamos encontrá-lo cansado, contando com idade
muito avançada. Mas que nada, o homem está “novinho em folha e mais animado do
que nunca". Antes de começarmos a gravação, nos relatou muitos fatos de sua
vida, lembrou alguns amigos que conquistou em suas muitas passagens por Buíque,
nos apresentou alguns filhos e netos e antes que a conversa se estendesse,
organizamos o lugar para a gravação da entrevista, no quintal de sua casa,
cheio de arvores e plantas. Naquele lugar cheio de vida natural, conversamos
mais ou menos uma hora.
Depois fomos à sala de sua casa onde ele nos apresentou
vários álbuns de fotografias e gravamos mais ou menos uns 30 minutos de sua
linda história de vida circense. Não faltaram lágrimas, fortes emoções e lições
de vida. O entrevistado ficou ainda mais emocionado quando de posse de uma
sacola plástica que estava pendurada no telhado, retirou de dentro a sua velha
peruca de palhaço, sacudiu batendo no joelho para limpá-la da poeira, colocou também
o nariz, e, com os olhos lacrimejando fez algumas poses como nos velhos tempos da
companhia teatral.
Tiago Henrique e Piniculino |
Tudo isso o leitor vai conferir brevemente no documentário em
vídeo que estarei apresentando tão logo seja concluída sua edição de textos e
imagens. O título do documentário será MINHA VIDA DE PALHAÇO e espero agradar a
todos, e de quebra alcançar o objetivo principal que é homenagear aquele que durante mais de
cinquenta anos alegrou a vida do povo nordestino, através de sua companhia
teatral, o CIRCO TEATRO CANARINHO. Aguardem.
Já hoje de manhã, como de costume semanal, realizei um culto familiar agradecendo a Deus pelos dois aniversários e pelos presentes que Papai do céu tem me concedido até o dia de hoje, recebendo a oração da família e o abraço de cada um dos meus filhos e da minha esposa.
Eu, minha esposa e filhos, minha sogra Dr. Lourdes e cunhada Cristiane. Com tia Elza. |