sábado, 16 de março de 2013

PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF APROVA O “VALE CULTURA”.

Dep. Fed. Manuela D'Ávila, autora do projeto.             Martha Suplicy - Min. Cultura e Dilma Rousseff , Presidente



         Hoje, assistindo um debate na TV Câmara, muito me alegrei com o tema ali discutido. Uma lei que vai dar uma mãozinha aos que gostam e vivem a cultura no Brasil, tanto para quem gosta quanto para quem produz. É que Presidente da República Dilma Rousseff sancionou em Dezembro p.passado o projeto de lei que cria o “vale-cultura”. A autoria do referido projeto é de autoria da Deputada Federal Manuela D’Ávila, (1ª da foto a esqueda), do PCdoB do Rio Grande do Sul. 

       A nova lei concede a trabalhadores contratados em regime CLT que recebem até cinco salários mínimos, um vale-cultura no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), que poderá ser usado na aquisição de ingressos para shows e espetáculos e também na compra de produtos como livros, DVDs, etc. 

       Somente receberão o benefício os empregados das empresas que aderirem ao projeto e o trabalhador terá um desconto der até 10% (R$ 5,00), do valor do vale. 

      De acordo com a ministra da cultura, Marta Suplicy, a quantia passará a ser recebida a partir de julho de 2013. “Pode ser que saia antes, mas nosso limite é julho, disse a ministra. Isto não é obrigatório, nem para as empresas nem para o trabalhador”, acrescentou. O governo Federal vai desembolsar cerca de R$ 500 milhões em 2013 em incentivos. 

       O projeto tem por objetivo promover a universalização do acesso a serviços culturais e estimulará a visitação a estabelecimentos e serviços culturais, além de incentivar o acesso a eventos e espetáculos.

       “Vale para livro, para teatro, cinema, dança e para toda atividade cultural. É um benefício de duas pontas. Na primeira, coloca na mão do trabalhador a escolha do que ele quer consumir para a cultura, na outra, parte o produtor cultural, porque ele vai ter mais pessoas podendo assistir sua produção”, avaliou a ministra. 

     No referido programa “Participação Popular”, reprisado nesta manhã, pela TV Câmara, estavam presentes alguns artistas e produtores culturais, todos vibrando com a iniciativa enquanto isso, um repórter entrevistava pessoas nas praças das capitais, perguntando o que elas fariam caso portassem esse vale cultura. A maioria dos entrevistados disse que compraria livros. Boa parte acrescentou que além de livros, iria assistir peças teatrais e frequentar mais o cinema, poucos disseram que iriam comprar TV por assinatura, até porque não dispunham de tempo para usufruírem desse instrumento.

       Outro tema que foi discutido é sobre o que é cultura, já que abrange um leque muito amplo, podendo uma cultura seguida e amada por um, ser totalmente desprezada por outro, mas o importante nesse projeto é que quem vai escolher onde e como usar o vale é o trabalhador. 

         Muito se discutiu também se realmente esses trabalhadores irão utilizar o vale realmente com cultura ou trocarão por produtos alimentícios, bebidas, etc. No debate, entendeu-se que a grande maioria irá usar realmente com cultura, e o mais importante é que está sendo dado ao menos um primeiro passo. E como diz a canção: “Toda caminhada começa no primeiro passo”, depois que todos aprenderem a andar com mais “liberdade” saberá onde colocar os seus pés. 

         O curioso é que acessando a internet já vi vários comentários “dos contra”, malhando o pau nesse projeto. Mas, mesmo diante de tantos “contra” vi alguns favoráveis, e desses, um me chamou a atenção, ele disse mais ou menos assim: “É engraçado: Se não faz criticam, se é feito criticam também. É bom não dar ouvidos a essas opiniões dos “sempre contra” e fazer o que deve ser feito, porque “ninguém agrada a todos, sempre vai ter os contra tudo e contra todos”, aí eu, particularmente acrescento “os urubus, as corujas” que nem faz nem deixa os outros fazer.
         Como amante da cultura popular e como produtor cultural, só posso me dizer feliz com essa nova e espero que realmente venha movimentar a cultura em nosso país. “Do Oiapoque ao Chuí”.      

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