quarta-feira, 10 de abril de 2013

TRANSPOSIÇÃO DA ÁGUA DO CATIMBAU E RODOVIA CIRILO HENRIQUE



    
      Segundo noticiou recentemente hoje o blog Giro Social, do amigo Adauto Nilo, desde 11 de julho de 2012 a linha rodoviária que liga Buíque ao Vale do Catimbau passou a ser estadual, e deixará de ser estrada vicinal para ser asfaltada, e que o nome da rodovia será Cirilo Henrique de Araújo. Uma homenagem por demais merecida, pois seu Cirilo foi um grande empresário buiquense que muito contribuiu para o desenvolvimento da cidade. Parabéns ao Deputado Claudiano Filho pela iniciativa e pela escolha do homenageado. 

      Pelo que foi noticiado, a empresa contratada para os serviços foi a GMEC. Só que essa empresa está trabalhando num projeto mais urgente que é a transposição da água daquele distrito para a sede do município. Atitude de clamar aos céus nesse episódio da transposição da água é o comportamento de algumas famílias residentes no percurso por onde a adutora irá passar, pois é do conhecimento de todos que alguns líderes dessas famílias estão impedindo que a tubulação passe por dentro do seu terreno, talvez querendo indenização a preço de ouro. Conversei com algumas pessoas sobre esse assunto e realmente me confirmaram esse comportamento de pessoas que conheço e que jamais esperava uma atitude como essa. Todo mundo sabe do sacrifício que o município está passando, pela falta de água, e quando aparece uma solução, surge alguém, que se depender dele, o povo vai continuar morrendo de sede. “Dentro do meu terreno não passa”. Misericórdia. Que maldade!
 
     Segundo me informou uma pessoa que está envolvida nos trabalhos, os tubos que serão usados medem aproximadamente 25 centímetros de diâmetro e serão colocados seis metros abaixo do chão, o que não trará nenhum prejuízo para o terreno e irá beneficiar mais de 50 mil habitantes, mas se depender de algumas famílias essa água nunca vai chegar às torneiras do povo buiquense. Se bem que o poder público, a administração tem direito, através de instrumentos legais que a lei dispõe, fazer o trabalho, mesmo sem a permissão dessas pessoas, é o que no direito chama-se “poder de polícia”; mas como sabemos, isso pode trazer prejuízo político. Por isso, pelo que foi noticiado o “governo” está usando a própria rodovia para não ocupar o terreno desses “abençoados”. 

      Em nota de esclarecimento publicada em alguns blogs da cidade, a empresa GMEC confirmou que realmente alguns proprietários de terrenos não permitiram a passagem da tubulação, motivo pelo qual foi necessário usar a rodovia.   Agora fica a pergunta: E quando a água estiver correndo nessas tubulações, os familiares desses líderes que residem na cidade, vão querer usá-la?. Creio que sim e devem, mas que a atitude desses proprietários é covarde, não tenho a menor dúvida.

        O que desejo é que essa obra seja concluída com êxito o mais raído possível e que muito em breve sejam iniciados os trabalhos com o asfaltamento, como foi amplamente divulgado nos meios de comunicação da cidade. Isso se as familias aqui referidas não tentarem impedir também o asfaltamento.  

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