Segundo noticiou recentemente hoje o blog Giro Social, do amigo Adauto
Nilo, desde 11 de julho de 2012 a linha rodoviária que liga Buíque ao Vale do
Catimbau passou a ser estadual, e deixará de ser estrada vicinal para ser
asfaltada, e que o nome da rodovia será Cirilo Henrique de Araújo. Uma
homenagem por demais merecida, pois seu Cirilo foi um grande empresário
buiquense que muito contribuiu para o desenvolvimento da cidade. Parabéns ao Deputado
Claudiano Filho pela iniciativa e pela escolha do homenageado.
Pelo que foi noticiado, a
empresa contratada para os serviços foi a GMEC. Só que essa empresa está
trabalhando num projeto mais urgente que é a transposição da água daquele
distrito para a sede do município. Atitude de clamar aos céus nesse episódio da
transposição da água é o comportamento de algumas famílias residentes no
percurso por onde a adutora irá passar, pois é do conhecimento de todos que alguns
líderes dessas famílias estão impedindo que a tubulação passe por dentro do seu
terreno, talvez querendo indenização a preço de ouro. Conversei com algumas
pessoas sobre esse assunto e realmente me confirmaram esse comportamento de
pessoas que conheço e que jamais esperava uma atitude como essa. Todo mundo
sabe do sacrifício que o município está passando, pela falta de água, e quando
aparece uma solução, surge alguém, que se depender dele, o povo vai continuar
morrendo de sede. “Dentro do meu terreno não passa”. Misericórdia. Que maldade!
Segundo me informou uma pessoa
que está envolvida nos trabalhos, os tubos que serão usados medem
aproximadamente 25 centímetros de diâmetro e serão colocados seis metros abaixo
do chão, o que não trará nenhum prejuízo para o terreno e irá beneficiar mais de
50 mil habitantes, mas se depender de algumas famílias essa água nunca vai
chegar às torneiras do povo buiquense. Se bem que o poder público, a administração
tem direito, através de instrumentos legais que a lei dispõe, fazer o trabalho,
mesmo sem a permissão dessas pessoas, é o que no direito chama-se “poder de
polícia”; mas como sabemos, isso pode trazer prejuízo político. Por isso, pelo
que foi noticiado o “governo” está usando a própria rodovia para não ocupar o
terreno desses “abençoados”.
Em nota de esclarecimento
publicada em alguns blogs da cidade, a empresa GMEC confirmou que realmente
alguns proprietários de terrenos não permitiram a passagem da tubulação, motivo
pelo qual foi necessário usar a rodovia. Agora
fica a pergunta: E quando a água estiver correndo nessas tubulações, os
familiares desses líderes que residem na cidade, vão querer usá-la?. Creio que
sim e devem, mas que a atitude desses proprietários é covarde, não tenho a menor dúvida.
O que desejo é que essa obra seja concluída com êxito o mais raído possível e que muito em breve sejam iniciados os trabalhos com o asfaltamento, como foi amplamente divulgado nos meios de comunicação da cidade. Isso se as familias aqui referidas não tentarem impedir também o asfaltamento.
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