Na manhã de hoje, mais precisamente às 7h fui à cidade de Arcoverde, a fim de realizar uma consulta médica em uma clínica daquele município. Na viagem de ida, um fato curioso me chamou a atenção. Na lotação quase todos os passageiros estavam com aquele pigarro que já virou tradição nos dias atuais. Como havia passado por essa popular “virose” até recentemente, ficando impossibilitado de trabalhar por alguns dias, me mantendo preso em minha residência; após ser medicado no Hospital municipal daqui de Buíque, tive uma melhora considerável, no entanto o danado do pigarro teima em permanecer até o presente momento.
Chegando na Clínica, duas coisas me chamaram bastante a atenção: a primeira delas foi que das pessoas presentes (cerca de sessenta) entre as que já estavam e as que iam saindo e outras chegando, quase todas estavam com o tal pigarro, pois só se escutava “ranh, ranh, ranh...” e algumas até tossiam.
Outro fato que me chamou a atenção foi o uso exarcebado do aparelho de celular. Todos os pacientes e acompanhantes, quer sentados, quer em pé, não tiravam os olhos dos mesmos. Uns trocavam mensagens, outros conversavam com amigos ou familiares e outros até jogavam virtualmente para tirar o stress da espera. Podem crer: Ali havia mais celulares do que gente, pois havia quem portasse mais de um aparelho. Até crianças de dois, três anos de idade, corriam pra lá e pra cá, mexendo com os dedinhos naqueles aparelhos eletrônicos. E ai de quem tomar !.
Depois de uma hora de espera fui convidado e me dirigir ao consultório médico e foi atendido. Encerrada a consulta, agora foi a vez de ir à farmácia, para comprar os medicamentos recomendados pelo médico. Na fila, mais uma vez escuto: “ranh, ranh, ranh...”. Olho de lado, uma senhora de meia idade vem chegando com uma máscara no rosto (daquelas usadas no período da covid 19), e um lenço à mão. Pensei. Não tem jeito!. Essa “virose” está em todo lugar.
Efetuado o pagamento e de posse dos remédios, fui ao “ponto de lotação” para pegar o carro de volta para minha cidade. Nâo mais sendo surpresa, o popular pigarro” mais uma vez se fez presente durante todo o percurso, pois dentre os doze, quinze passageiros, pelo menos três ou quatro, inclusive eu, estava pigarreando de cinco em cinco minutos.
“ranh, ranh, ranh...”.. Vai-te, pigarro!. Some pra nunca mais voltar !.
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