A
matéria de hoje é um pouco diferente das que costumo postar. Na verdade é uma
denúncia, mesmo sem fundo oficial, pois não é feita ao órgão competente.
Há
muito tempo tenho percebido o ocorrido que agora venho a público reclamar. Já
perdi a conta de quantas vezes comprei rodos ou vassouras das mais diversas
marcas e modelos e esses materiais dificilmente chegam a completar dois meses
de uso sem apresentar defeitos irreparáveis. Hoje
a tarde o fato se repetiu.
Auxiliando minha esposa na limpeza da casa, quando
estávamos lavando o térreo de nossa residência
uma vassoura e um rodo se quebraram. Imediatamente pedimos para o nosso filho caçula ir a um supermercado comprar um novo
rodo. Aproveitei e pedi que em vez de apenas um, comprasse três. Em menos de
dez minutos estava o nosso filho voltando do supermercado com o material e assim continuamos o trabalho de limpeza.
Para nossa surpresa, em menos de cinco
minutos de uso, um dos rodos teve seu cabo partido, justamente na parte que
prende o rodo ao cabo. Me lembrei de uma colega de trabalho que há mais de
cinco anos, quando comentava sobre esse assunto, me alertou:
- Paulo, esse
material já é feito desse jeito mesmo, fraco, de propósito, para que a empresa
ganhe mais dinheiro e a gente volte a comprar, porque se fizer com material de
qualidade o lucro do fabricante vai ser menor.
Infelizmente, já naquele tempo tive
que concordar com ela.
Creio
que em toda residência existe um cantinho no quintal onde estão guardados três
ou quatro cabos de vassouras ou de rodos em virtude de defeitos insanáveis que
só causam dor de cabeça no usuário. Não pelo valor do objeto, que, diga-se de passagem
não é tão barato assim. Cada rodo que comprei hoje custou em média R$ 14,00.
Em
minha opinião seria melhor as fabricas produzirem esses objetos com material melhor
e mais durável, mesmo cobrando um preço maior, em vez desses que são até bonitos
por fora, parecendo duradouros, no entanto tem vida curtíssima.
Deixo
aqui a minha reclamação que posteriormente procurarei fazer oficialmente ao órgão
fiscalizador para que de alguma forma surta algum efeito, nem que demore muito tempo
nas providências cabíveis. Ao menos como forma de desencargo de consciência e para não "engolir seco" quando temos
a quem recorrer, já que esse problema ocorre diariamente nas residências da população.
Como em tudo nessa vida tiramos
uma lição, que esse simples acontecimento venha nos alertar para que na nossa
vida não sejamos como os objetos aqui comentados, que parecem bonitos por fora,
mas na verdade são enganosos e só causam prejuízo à sociedade. Que não sejamos “material
barato e defeituoso”, mas pessoas de “espírito elevado” ricos em
atitudes e “caros”, no sentido de tratar nossos semelhantes com o máximo de
respeito e cordialidade.
Imagens apenas ilustrativas, extraídas da internet.
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