quinta-feira, 16 de julho de 2020

PREÇO CARO POR UMA VIDA CURTA




                   A matéria de hoje é um pouco diferente das que costumo postar. Na verdade é uma denúncia, mesmo sem fundo oficial, pois não é feita ao órgão competente.

                   Há muito tempo tenho percebido o ocorrido que agora venho a público reclamar. Já perdi a conta de quantas vezes comprei rodos ou vassouras das mais diversas marcas e modelos e esses materiais dificilmente chegam a completar dois meses de uso sem apresentar defeitos irreparáveis. Hoje a tarde o fato se repetiu. 

                    Auxiliando minha esposa na limpeza da casa, quando estávamos lavando o térreo de nossa residência uma vassoura e um rodo se quebraram. Imediatamente pedimos para o nosso filho caçula ir a um supermercado comprar um novo rodo. Aproveitei e pedi que em vez de apenas um, comprasse três. Em menos de dez minutos estava o nosso filho voltando do supermercado com o material e assim continuamos o trabalho de limpeza.

                     Para nossa surpresa, em menos de cinco minutos de uso, um dos rodos teve seu cabo partido, justamente na parte que prende o rodo ao cabo. Me lembrei de uma colega de trabalho que há mais de cinco anos, quando comentava sobre esse assunto, me alertou:

- Paulo, esse material já é feito desse jeito mesmo, fraco, de propósito, para que a empresa ganhe mais dinheiro e a gente volte a comprar, porque se fizer com material de qualidade o lucro do fabricante vai ser menor. 

                     Infelizmente, já naquele tempo tive que concordar com ela.

                   Creio que em toda residência existe um cantinho no quintal onde estão guardados três ou quatro cabos de vassouras ou de rodos em virtude de defeitos insanáveis que só causam dor de cabeça no usuário. Não pelo valor do objeto, que, diga-se de passagem não é tão barato assim. Cada rodo que comprei hoje custou em média R$ 14,00.

                   Em minha opinião seria melhor as fabricas produzirem esses objetos com material melhor e mais durável, mesmo cobrando um preço maior, em vez desses que são até bonitos por fora, parecendo duradouros, no entanto tem vida curtíssima.

                   Deixo aqui a minha reclamação que posteriormente procurarei fazer oficialmente ao órgão fiscalizador para que de alguma forma surta algum efeito, nem que demore muito tempo nas providências cabíveis. Ao menos como forma de desencargo de consciência e para não "engolir seco" quando temos a quem recorrer, já que esse problema ocorre diariamente nas residências da população.   
   
                   Como em tudo nessa vida tiramos uma lição, que esse simples acontecimento venha nos alertar para que na nossa vida não sejamos como os objetos aqui comentados, que parecem bonitos por fora, mas na verdade são enganosos e só causam prejuízo à sociedade. Que não sejamos “material barato e defeituoso”, mas pessoas de “espírito elevado” ricos em atitudes e “caros”, no sentido de tratar nossos semelhantes com o máximo de respeito e cordialidade. 

Imagens apenas ilustrativas, extraídas da internet.

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