Está de parabéns a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e toda rede católica de comunicação, pela realização do debate entre os presidenciáveis realizado ontem a noite na sede da TV Aparecida e que teve transmissão simultânea por mais sete emissoras de inspiração católica, dentre elas a TV Canção Nova,TV Século 21, Rede Vida e cerca de 220 rádios. O mediador foi o competente jornalista Rodolpho Gamberini.
Desta feita estiveram presentes oito candidatos, diferentemente dos demais que só compareceram sete. Marcaram presenças os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Luciana Genro (PSOL),Levy Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PSDC), Pastor Everaldo (PSC)e Eduardo Jorge (PV), os quais responderam perguntas sobre temas variados, como educação saúde, reforma agrária, transportes, e como não poderia ficar de fora do debate, foram também feitas perguntas sobre aborto, união homoafetiva, liberdade de imprensa e religiosa.
As perguntas foram elaboradas em colaboração com mais de 350 bispos e jornalistas da imprensa católica e em um dos cinco blocos os próprios candidatos fizeram perguntas ao outro concorrente, com direito a réplica e tréplica.
Achei pouco o tempo para as respostas dos candidatos. A pergunta era de 30 segundos e a resposta de um minuto e meio apenas o que deixou muitos candidatos sem concluir sua posição. No entanto, achei o debate de alto nível.
Um dos pontos que entendi que deveria ter sido melhor foram algumas perguntas que foram feitas apenas a um candidato, através de sorteio, como exemplo, sobre o aborto. Creio que perguntas como essa, pela polêmica que envolve a sociedade deveria ser feita para todos os candidatos e não apenas para o que foi sorteado, que inclusive foi um que não tinha menor chance de ser eleito, muito embora seja importante também sua opinião, mas que os demais também deveriam ser ouvidos a respeito do tema.
Segundo entrevista do Cardeal-arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, o objetivo do debate foi dar oportunidade aos candidatos para esclarecerem os eleitores, especialmente os católicos a respeito do que pensam e o que pretendem no governo do país, caso eleitos.
Sem entrar no mérito do debate, destaco que o candidato Eymael, do PSDC disse está alegre em participar do evento pela primeira vez, porque nos dois debates anteriores, promovidos pela Band e SBT não foi convidado. Ele fez uma defesa veemente em favor da família brasileira, que segundo "está aos pedaços".
Sobre a participação da candidata Luciana Genro do PSOL, destaquei sua coragem, firmeza e determinação, mesmo diante de uma platéia e de um público católico, quando perguntada sobre o tema religião e casamento homoafetivo, a mesma não titubeou e afirmou não ter nenhuma convicção religiosa, mas respeita todos os credos e até mesmo o direito não ter religião. Ela reafirmou sua posição favorável a união homoafetiva, como reconhecimento de um direito humano e de igualdade e em determinado momento aproveitou o espaço para "alfinetar" o candidato Aécio Neves que acabara de criticar o governo do PT, e na oportunidade Luciana lembrou que não foi só o PT que praticou escândalos no país, afirmou que o PSDB quando governou o país cometeu os mesmos atos do governo atual e agora estão querendo se passar como exemplos de governantes.
Outros destaques foram as críticas ferrenhas dos candidatos Levy Fidelix e Eduardo Jorge aos governos do PT e PSDB. Este último mesmo reconhecendo não ter nenhuma chance de ser eleito, disse está feliz por fazer parte do debate e do quadro politico, mostrando suas idéias e seus projetos.
Marina Silva demonstrou segurança e equilíbrio em suas respostas e mais uma vez destacou que pretende governar com os bons, não importando a que partido pertençam. Já a candidata Dilma continuou mostrando os pontos positivos do governo do PT e reconhecendo que falta muito por fazer, mas que no próximo mandato prosseguirá com as mudanças e o impulso de crescimento que o pais precisa.
Pelo visto os candidatos "pequenos", com segurança e conteúdo, deram um bom recado ao povo brasileiro, demonstrando que estão preparados para governar o país, caso eleitos.
Sobre a participação da candidata Luciana Genro do PSOL, destaquei sua coragem, firmeza e determinação, mesmo diante de uma platéia e de um público católico, quando perguntada sobre o tema religião e casamento homoafetivo, a mesma não titubeou e afirmou não ter nenhuma convicção religiosa, mas respeita todos os credos e até mesmo o direito não ter religião. Ela reafirmou sua posição favorável a união homoafetiva, como reconhecimento de um direito humano e de igualdade e em determinado momento aproveitou o espaço para "alfinetar" o candidato Aécio Neves que acabara de criticar o governo do PT, e na oportunidade Luciana lembrou que não foi só o PT que praticou escândalos no país, afirmou que o PSDB quando governou o país cometeu os mesmos atos do governo atual e agora estão querendo se passar como exemplos de governantes.
Outros destaques foram as críticas ferrenhas dos candidatos Levy Fidelix e Eduardo Jorge aos governos do PT e PSDB. Este último mesmo reconhecendo não ter nenhuma chance de ser eleito, disse está feliz por fazer parte do debate e do quadro politico, mostrando suas idéias e seus projetos.
Marina Silva demonstrou segurança e equilíbrio em suas respostas e mais uma vez destacou que pretende governar com os bons, não importando a que partido pertençam. Já a candidata Dilma continuou mostrando os pontos positivos do governo do PT e reconhecendo que falta muito por fazer, mas que no próximo mandato prosseguirá com as mudanças e o impulso de crescimento que o pais precisa.
Pelo visto os candidatos "pequenos", com segurança e conteúdo, deram um bom recado ao povo brasileiro, demonstrando que estão preparados para governar o país, caso eleitos.
No geral o debate foi esclarecedor e manteve um alto nível. Todos os debatedores deixaram seu recado, municiando os eleitores a fazer melhor a sua escolha no dia da eleição e enriquecendo a democracia brasileira.
Seria muito bom se os líderes evangélicos que também são detentores de canais de televisão e rádios, seguissem o exemplo da CNBB e tivessem essa iniciativa, já que trata-se de um momento tão importante na vida social do país.
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