quinta-feira, 25 de julho de 2013

O PAPA FRANCISCO E A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO BRASIL





1-Papa com a bandeira do Brasil. 2-O Papa e o Rabino Skorka. 3-Papa abençoa uma criança

               
1-Papa com pastores argentinos.                         2-Cartaz da Jornada Mundial da Juventude
        

           Com muito respeito, me congratulo com o povo católico brasileiro, pela vinda do Papa Francisco a esta nação.

         Tenho acompanhado pela imprensa escrita e televisiva muitas matérias sobre o novo pontífice, nosso ex vizinho argentino e até o presente só vi opiniões de elogios ao novo líder católico. Recentemente li nas páginas amarelinhas da Veja uma entrevista com o rabino Abraham Skorka, residente na Argentina em relação a escolha do papa e aquele líder judeu disse que mantinha contato com o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, inclusive era costume de ambos se visitarem ao ponto de tomarem café juntos, o que prova que o novo papa é ótimo de relacionamento com outras religiões.

              O líder judaico na argentina afirma que: “Quando o papa Francisco ainda era apenas Jorge Mario Bergoglio e pregava na catedral de Buenos Aires, tinha longas conversas com ele e que mantinha essa amizade há 20 anos, inclusive o rabino escreveu com Bergoglio o livro “Sobre o Céu e a Terra”, lançado recentemente no Brasil, pela Editora Pararela.

           Sobre o terrorismo, diz Skorka que, o atual papa Francisco declarou, “o único jeito de dialogar com os fundamentalistas é esperar que mudem de postura, aceitando a existência do outro, e ele, o Papa, pode colaborar, reforçando os gestos em favor da paz”.

       Skorka é professor de Bíblia e literatura rabínica no Seminário Rabínico da Argentina e no Jewish Theological Seminary of America, professor honorário de direito hebraico na Universidade de Salamanca e foi criador da cadeira de direito hebraico nesta última universidade e também na Universidade de Buenos Aires.  É reitor do Seminário Rabínico e rabino da Comunidade “Bnei Tikva”. Em 2012, a Pontifícia Universidade Católica da Argentina lhe outorgou o título de Doutor Honoris Causa, tornando-o o primeiro rabino a receber tal condecoração.

            O mesmo relato li de um líder, representante dos evangélicos daquela nação e outros líderes de diferentes religiões, que demonstram que o atual papa tem um ótimo relacionamento com diferentes crédulos e não se impõe como o maioral deles. Pelo que percebi nas referidas matérias, o hoje Papa Francisco, antes de ser o maior líder católico do mundo tinha por hábito levar comida, roupa e remédios às comunidades carentes de Buenos Aires e sempre tinha uma atenção especial pelos pobres.

          Se só o fato de lembrar do povo carente já é um ponto muito positivo, muito mais o é levar aos mesmos alimento, vestes e remédios. E ainda superior a tudo isso é, alem de levar o pão aos pobres, comer à mesas com eles, como muitos informaram que era assim se comportava o então Cardeal.

         Com gestos simples, dispensando pompa em tudo que faz o novo papa tem conquistado o respeito e a atenção de todos e tem mostrado preocupação especial com os pobres, sempre dando mais importância e atenção a espiritualidade do que os formalismos suntuosos que muitas vezes determinados cargos exigem. Se essa prática fosse nova, depois do novo cargo, ainda assim seria um bom exemplo, mas esse comportamento vem de muito antes de Bergoglio ao menos sonhar em se tornar o papa Francisco.

         Creio que a Igreja Católica no momento atual não poderia ter feito uma escolha melhor e torço para que essa Jornada Mundial da Juventude venha deixar implantada na mente e no coração desses milhares de jovens uma mensagem de fé, paz e de compromisso com o verdadeiro evangelho que o senhor Jesus semeou há mais de dois mil anos atrás e que se faz tão urgente e necessário no mundo hodierno. Lembro que o próprio Papa Francisco, um dia depois de sua eleição declarou em celebração interna para os membros da cúria romana: “Quando não se confessa Jesus Cristo, se confessa o mundanismo do diabo...”O recado chega em boa hora convocando a igreja para uma profunda e necessária mudança, visando mais santidade e menos suntuosidade.         

      Li recentemente uma matéria sobre o novo papa e os pastores evangélicos na argentina, que narra que seis pastores evangélicos da Argentina visitaram o Papa Francisco em sua residência no Vaticano. Liderados por Jorge Himitian (que foi presidente do conselho de pastores de Buenos Aires). Os pastores disseram que o líder da Igreja Católica Romana, os cumprimentou com abraços e beijos "ao estilo argentino" e que durante a reunião, que durou quase uma hora e meia, o papa agiu sem seguir os protocolos e disse aos pastores: "Hoje, nós temos que pregar o kerygma de Jesus Cristo, anunciar Cristo".

         A matéria prossegue narrando que os líderes cristãos, todos de Buenos Aires, são velhos amigos de Jorge Bergoglio, que foi arcebispo de Buenos Aires, durante muitos anos. "Nós acostumamos-nos a orar com Bergoglio e nos encontrávamos de vez em quando. Nessas reuniões, encontramos um homem de profunda espiritualidade e tornamo-nos amigos", disse Himitian. “Expressamos nossa alegria em tê-lo em um lugar tão importante, nós reconhecemos seu alto compromisso com Cristo e o ser humano, com os carentes e seu compromisso com a oração", acrescentou.

          Críticas sei que haverão sempre, inclusive à minha pessoa, talvez até por meus irmãos evangélicos, entretanto, em todo lugar do mundo elas sempre existirão. Se não pouparam nem os discípulos, nem o próprio Jesus, não seria hoje que iriam poupar críticas ao novo líder católico ou à minha pessoa. Discordâncias doutrinárias sei que existem, as vezes até dentro das próprias igrejas, tanto católica quanto evangélica, contudo reconhecer qualidades nos outros é um bom começo para um mundo melhor em preparação para o mundo vindouro.   

            Sendo a intenção principal o evangelho, a família e a vida, Sejam Bem Vindos, Papa Francisco e todos os jovens da jornada mundial da juventude!.

Um comentário:

  1. A partir de agora, passo a postar as profundas marcas que esta jornada deixou no meu coração. O papa não é Deus, não é adorado pelo seu rebanho. O Papa é Pedro. É a Rocha sobre a qual Ele, Jesus Cristo - o Deus da cruz, o Deus pelo qual foi a morte vencida para sempre - continua a nos dizer: se apóiem nela, na minha pedra... E construam minha Igreja! Eu a edificarei! Eu vos edificarei nela. Vós comigo. Eu convosco... Sim, o meu Espirito Santo de Amor não vos faltará, seguirá convosco até o fim.
    Por: Augusto Simões.

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