quinta-feira, 29 de julho de 2021

NOVO CORDEL. "MEU NORDESTE BRASILEIRO"

 

          Nesta noite publico trechos de mais um cordel de minha autoria, escrito em 17 de outubro de 2014, a pedido de uma amiga pernambucana, que há cerca de vinte anos reside nos Estados Unidos. 

            Como ela estava cursando uma faculdade naquela capital e pediram para que apresentasse um trabalho representando a cultura do nordeste brasileiro, entrou em contato comigo a naquela mesma data escrevi o cordel, que seria apresentado em classe cerca de uma semana depois daquela data. Foi um pouco resumido, mas de alguma forma representa muito bem a nossa cultura.

           Nesta página vou deixar alguns versos, mas quem quiser conhecer o cordel completo é só visitar a janela "Balaio de Cordéis", neste mesmo site e poderá conhecer todo o seu conteúdo. Lembrando que apesar de ser péssimo em desenhos, as ilustrações da capa são crianções minhas, desenhadas na tela do computador, inclusive usando montagens de algumas xilogravuras do "Mestre Dila ", já utilizadas em outras capas de cordéis de minha autoria. Lembrando que as xilogravuras aqui referidas foram confeccionadas pelo artista por encomenda deste poeta.     

 

MEU NORDESTE BRASILEIRO

Por Paulo Tarciso -  Buíque - Pernambuco

 

Me pediram pra falar
Do meu nordeste um pouco
Sem demora eu começo
Me escute então meu caboclo
Remeto esta poesia
Pra Londres com Alegria
Se for gritar fico rouco.

Foi aqui no meu Nordeste
Que nasceu o Gonzagão
Que com a sua sanfona
E com o seu vozeirão
Cantou o nosso país
E fez meu povo feliz
Foi ele o rei do baião.

No meu nordeste querido
Nasceu o Gilberto Gil
Um baiano valoroso
Que canta o nosso Brasil
Djavan, outro cantor
Que até hoje encantou
E todo povo aplaudiu.

Vitalino fez bonecos
E famoso ele ficou
Até hoje sua arte
No barro se destacou
Deixando às gerações
Criando mais profissões
Caruaru lhe adotou.

Quer conhecer belas praias?
Deixe eu lhe apresentar:
Aqui mesmo em Pernambuco
Sei que você vai gostar
“Boa Viagem” a primeira
Tem a “Praia dos Carneiros”
E “Tamandaré” por lá.
 
E nossa comida típica
É coisa de encantar
Tem pamonha, tem cajica
Tapioca e doces há
Rapadura e buchada
Do leite se faz coalhada
Cuidado não engordar.
 
Tem noite enluarada
Estrelas no céu piscando
Tem sapo cantando a noite
Com o inverno chegando
O pirilampo a voar
E sua luz a piscar
Rádio caipira tocando.

É esse, pois, meu Nordeste
Onde nasci, me criei
Quando daqui vou embora?
Respondo, nem mesmo eu sei
Mesmo sem ter fortuna
Gosto da minha comuna
Aqui em me sinto um rei.
(...)
 
Quem desejar conhecer o cordel completo é só clicar no link abaixo u visitar a janela 
"Balaio de cordéis", clicar no desenho da capa e o cordel vai se abrir por inteiro.
Se gostar  curta, comente e compartilhe. Ajude a divulgar a nossa cultura.
 
Abaixo o link do cordel completo:

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário