Toda vez que leio um bom livro, gosto de fazer uma “Dica de Leitura”, a fim de incentivar outras pessoas e terem o mesmo prazer que tive ao fazer essa viagem pelas páginas da obra.
O livro que acabei de ler foi “DE VOLTA PARA CASA”, de autoria de John Grogan, mesmo autor do livro “Marley & Eu”, que se tornou best-seller e foi transformado em filme.
Foi publicado em 2008, pela Ediouro e tem 352 páginas, sendo dividido em três partes: I-Crescendo, II- indo embora e III- voltando para casa.
Logo na primeira folha tem a seguinte observação: “Esta é uma história real, que narra acontecimentos reais sobre pessoas reais. Alguns nomes foram trocados para proteger a privacidade individual “.
A obra narra a história de vida do próprio autor John Grogan, de uma forma tão envolvente que faz com que o leitor mergulhe dentro do enredo, como companheiro das “viagens” do autor, desde sua infância, passando pela adolescência e chegando à maturidade.
Seus pais, católicos devotados, iam e levavam seus filhos às missas e eventos da igreja, celebravam datas importantes, como natal, páscoa e feriados santos.
As escolas, os colegas de classe e professores também são citados com detalhes, assim como as peripécias de sua infância.
As mudanças de comportamento com a chegada da adolescência, são narrativas carregadas de detalhes cheios de emoção que dão um tom especial ao livro, assim como a chegada da vida adulta, são enredos que em alguns momentos nos faz voltar no tempo e o “nó na garganta ou lágrimas”, nos visitam, principalmente para quem é emotivo ou sensível, como eu.
A saída de casa para estudar fora; as mudanças de rotina, quando passa a frequentar uma universidade na cidade grande, o afastamento dos amigos de infância e a chegada de nova turma, são focos da história que merecem destaque, assim como a primeira namorada, a segunda, o fim desses relacionamentos, os vícios da juventude e por fim a maturidade, com um casamento sólido.
Em resumo: ”De volta para casa” é a história de todos nós, contada por um jornalista, de uma maneira tão bonita que nos faz tornar mais um personagem da história, capaz de reviver cada expectativa, cada conflito e cada emoção do narrador.
Se durante a leitura você se emocionar ou chorar, não se preocupe. Eu e muitos outros, também tivemos essa experiência.
Lendo a obra, senti que John Grogan foi meu irmão. Moramos na mesma casa e tivemos os mesmos pais...
É um livro que conta com 352 páginas, mas, dependendo da “fome”, você consegue saborear em cinco ou seis dias.
RECOMENDO POR DEMAIS.

